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Vida “perfeita”? Molly Roden Winter abriu o casamento e amou

Em 'Mais', Molly Roden Winter relata como o casamento aberto se tornou uma saída e, também, um desafio em meio ao esgotamento da vida familiar tradicional.

Por Ana Luiza Bezerra
Atualizado em 18 jun 2025, 10h11 - Publicado em 18 jun 2025, 08h00
Imagem de mulher morena com vestido azul estampado e, ao seu lado esquerdo inferior, o seu livro de capa amarela estampado.
Em uma trajetória de descobertas, o livro "Mais" relata as virtudes e os desafios de estar em um relacionamento aberto. (Divulgação/Divulgação)
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A autora e ex-professora de inglês Molly Roden Winter sempre teve a vida “perfeita”: casada, um marido legal e uma bela família. Mas, aos 32 anos, se viu diante de um dilema capaz de transformar sua história. Apesar de amar os filhos, começou a sentir o peso e o desgaste da rotina de ser mãe e dona de casa em tempo integral.

Foi então que, em uma noite, durante uma caminhada para espairecer, acabou indo parar em um bar com uma amiga, onde conheceu Matt — encontro que deu início à trajetória narrada em Mais, seu livro de memórias.

Na obra, Molly compartilha sua jornada de descobrimento ao decidir, junto do marido, abrir o casamento e se relacionar com Matt. Com sinceridade e sensibilidade, ela relata os desafios, os aprendizados e as incertezas dessa escolha, que foge dos padrões tradicionais.

O livro conquista justamente por não romantizar o processo, mostrando suas contradições e imperfeições. Em agosto, Molly desembarca no Brasil.

Entrevista com Molly Roden Winter 

Como foi a sua jornada pela maternidade e o casamento?

Conheci meu marido quando eu tinha apenas 23 anos e nos casamos quando eu tinha 26. Pelos padrões de Nova York, era como ser uma noiva adolescente! Eu não era virgem, mas só tinha tido um namorado sério, então nunca “aproveitei a vida”, como diz a expressão.

Meu marido, Stewart — que é cinco anos mais velho do que eu e teve muitos relacionamentos antes de nos casarmos — reconheceu isso. Antes mesmo de ficarmos noivos, me disse que, se eu não tivesse experiências sexuais fora do nosso relacionamento, ele temia que um dia eu sentisse arrependimento.

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Ele me pediu que o avisasse caso eu quisesse ficar com alguém: “Dormir com outras pessoas não é um problema para mim, mas mentir sobre isso é”. Eu basicamente ri quando ele me disse isso. Não conseguia imaginar querer estar com outra pessoa além do Stewart.

Avançando para 2008: Stew e eu estávamos casados há 9 anos. Tínhamos dois filhos maravilhosos, de 6 e 3 anos. Eu amava meus filhos, mas também me sentia sufocada pelo papel de mãe. E então conheci um homem chamado Matt. 

O que você diria a mulheres em busca de um relacionamento poliamoroso?

O poliamor é, antes de tudo, uma jornada de amor-próprio e autoaceitação. Sim, explorar é divertido, mas exige muito trabalho interno e conversas difíceis — e importantes — com você mesma e seu parceiro. A honestidade radical no coração do poliamor pode transformar vidas.

Como foi para você confrontar crenças internalizadas?

Me aceitar como poliamorosa é um processo contínuo. Não se apaga uma vida inteira de crenças culturais de uma hora para outra. Hoje, o poliamor virou quase uma prática espiritual para mim, com altos e baixos, mas sempre válida. Na essência, trata-se de expandir o amor e o autoconhecimento. Através desse entendimento, em 2019, surgiu a ideia de transformar essa história em um livro.

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Mais – Um relato sobre relacionamento aberto, Molly Roden Winter, Buzz Editora, R$ 69,90. Disponível em:

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