Sim, o novo “A Bela e a Fera” é tudo o que esperávamos
Nós já assistimos à nova versão do conto de fadas, e garantimos que os fãs do clássico não vão se decepcionar.
Desde que soubemos, no começo de 2015, que Emma Watson viveria a protagonista de “A Bela e a Fera” nos cinemas, ficamos ansiosíssimas para ver o resultado. Afinal de contas, quem poderia ser melhor que a atriz para interpretar uma das princesas mais queridas da história da Disney? A menos de uma semana de seu lançamento no Brasil, pudemos assistir ao resultado e já temos uma opinião: ficou simplesmente maravilhoso!
Os fãs do desenho animado de 1991 estão, com certeza, contando os dias para ver a história no cinema novamente – e também ouvindo as novas versões da música no YouTube. Até agora, os vídeos liberados para o público foram capazes de comprovar a semelhança da nova versão com a original, e os corações nostálgicos, de fato, não vão aguentar quando chegar a hora H: com a beleza dos figurinos e cenários e as músicas que nos levam direto de volta à infância, vai ser realmente difícil segurar as lágrimas.
A história, conforme Emma Watson já tinha revelado um tempo atrás, foi levemente adaptada para esta versão de 2017. Os roteiristas responsáveis por isso são Evan Spiliotopoulos, de “O Caçador e a Rainha do Gelo” e Stephen Chbosky, autor do livro e roteirista do filme “As Vantagens de Ser Invisível“. As novidades, no entanto, são bastante sutis – e vêm para modernizar a história, no intuito de remover alguns aspectos problemáticos.
É o caso, por exemplo, da história de amor vivida entre os protagonistas que dão nome ao filme. Muitos espectadores observam que o afeto de Bela cultivado por aquele que a mantém em cativeiro, a Fera, poderia ser enquadrado como um caso da chamada síndrome de Estocolmo. Trata-se do apego ou dependência que alguém preso pode vir a criar em relação a seu próprio sequestrador.
Para Emma Watson, a questão em torno disso é tão séria que quase a tirou do projeto. Quando a atriz ficou sabendo das adaptações criadas especialmente para a nova versão, no entanto, ela voltou atrás.
Nesta “A Bela e a Fera”, temos uma protagonista feminina mais forte do que nunca: já no início do filme, ela surpreende ao inventar uma máquina de lavar roupa, na intenção de poupar as aldeãs deste trabalho. De personalidade marcante, ela tem opiniões bastante fortes e sabe defendê-las muito bem – defendendo, aliás, a si mesma e à própria Fera de uma forma que vai inspirar garotas e mulheres do mundo inteiro a lutar como uma garota.
Além dos protagonistas, também os personagens secundários são encantadores. A performance de Luke Evans como Gaston e de Josh Gad como LeFou são divertidíssimas, e os enfeitiçados ajudantes do castelo da Fera, com as vozes de atores de renome como Ewan McGregor e Emma Thompson, são muitíssimo bem feitos através da mesma tecnologia de animação 3D por trás da Fera. A cena do jantar, em que todos os objetos dançam e cantam “Be Our Guest” para impressionar a nova “hóspede”, é um verdadeiro show – e remete perfeitamente ao filme original. Como não amar?