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Por que 29 de janeiro é o Dia da Visibilidade Trans?

Saiba mais sobre a história deste dia de reconhecimento da luta de travestis e transexuais no Brasil.

Por Fernando Gomes
Atualizado em 16 jan 2020, 01h40 - Publicado em 29 jan 2019, 12h36
 (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)
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Nesta terça-feira (29) comemora-se o Dia Nacional da Visibilidade Trans aqui no Brasil e essa data é muito significativa para a luta – que é diária – das travestis e transexuais. Mas você sabe o porquê desse dia ser tão marcante? Vamos te explicar direitinho.

No dia 29 de janeiro de 2004, mulheres transexuais, homens trans e travestis foram a Brasília lançar a campanha “Travesti e Respeito” para promover a cidadania e o respeito entre as pessoas e que mostrasse a relevância de suas ações no Congresso Nacional.

Foi o primeiro ato nacional organizado pelas próprias trans e isso repercutiu muito, de maneira que não só a data é lembrada e celebrada, como diversas manifestações e passeatas aconteceram ano após ano para reafirmar a importância da vida dessas pessoas.

Na Parada do Orgulho LGBT de São Paulo de 2016, esse tema foi levantado: “Lei de identidade de gênero, já! Todas as pessoas juntas contra a Transfobia!“. Naquele ano, cerca de 3 milhões de pessoas foram à Avenida Paulista celebrar e protestar a favor dos direitos das trans e de todos os LGBT.

Por que 29 de janeiro é o Dia da Visibilidade Trans?
(Kevork Djansezian/Getty Images/Getty Images)
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Manifestações

Neste ano, algumas instituições estão se reunindo e motivando pessoas a irem às ruas em busca de seu espaço e de direitos trans. O CAIS (Centro de Apoio e Inclusão Social de Travestis e Transexuais) está promovendo a “IV Caminhada pela Paz: Travestis e Transexuais, Nossas Vidas Importam” para o próximo dia 2 de fevereiro.

O ato discute a discriminação da comunidade trans e celebra o orgulho somado à luta pela dignidade e cidadania. Renata Peron, ativista, assistente social e presidente do CAIS, diz que a LGBTfobia precisa ser combatida em resposta ao crescimento da violência às pessoas da comunidade. “Nós somos uma das populações que mais mata travestis e transexuais no mundo”, afirma.

Renata ainda conta que houveram mudanças significativas dos últimos tempos até agora, como a questão na área da saúde e a desburocratização do uso do nome civil em cartório, mas que ainda falta muito para igualar os direitos.

Mesmo com o cenário conservador em ascensão, a ativista diz que a luta não acaba e que mais movimentações como a do CAIS voltarão a acontecer até haja o reconhecimento da comunidade trans como cidadãos assim como os outros.

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