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‘Oito Mulheres e um Segredo’ mistura crime e glamour em trama divertida

Com elenco estrelado, o filme dá continuidade à franquia de tramas com golpes mirabolantes e vale a ida ao cinema.

Por Ligia Helena
Atualizado em 16 jan 2020, 13h20 - Publicado em 6 jun 2018, 11h32
 (Warner/Divulgação)
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Em tempos de “Me Too” e atores e atrizes incluindo cláusulas em contratos para garantir diversidade nos filmes que fazem, “Oito Mulheres e um Segredo” chega aos cinemas para mostrar como é divertido ver um time de estrelas de primeira grandeza de Hollywood trabalhando juntas.

A indústria cinematográfica ainda está muito longe de ser igualitária e justa com as mulheres, e lutar para que isso mude é muito necessário. Mas “Oito Mulheres e um Segredo”, que estreia nesta quinta (7) em cinema de todo o Brasil, não se dedica a ser um libelo feminista.

Debbie Ocean (Sandra Bullock) é a personagem que liga “Oito Mulheres e um Segredo” aos outros três filmes da franquia (“Onze Homens e um Segredo” e os sucessores “Doze Homens e Outro Segredo” e “Treze Homens e um Novo Segredo”). Ela é a irmã de Danny Ocean (George Clooney), que supostamente está morto. Assim como o irmão, ela faz parte de uma linhagem familiar de golpistas, e, depois de passar cinco anos na cadeia, está pronta para sair em liberdade e, diz ela, viver uma vida tranquila.

oito mulheres e um segredo
(Warner/Divulgação)

A sequência que mostra Debbie voltando à sociedade faz lembrar porque histórias de golpistas são tão atraentes. Sem usar de violência, só na malandragem, ela surrupia itens de luxo na chiquérrima loja Bergdorf Goodman, e consegue se hospedar de graça em um hotel 5 estrelas. Só levando as pessoas na conversa, usando a inteligência e o charme. Golpistas são os criminosos mais amáveis – desde que não sejamos as vítimas.

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Os cinco anos na prisão serviram para Debbie planejar o crime perfeito: roubar uma joia de 150 milhões de dólares, diretamente do pescoço da anfitriã do MET Gala, Daphne Kluger (Anne Hathaway). Para quem não sabe, o MET Gala é um evento exclusivíssimo, acontece todos os anos no Museu Metropolitan, em Nova York, e reúne centenas de ricos e famosos.

O plano de Debbie não pode ser executado só por ela. Para alcançar o objetivo, ela recruta a parceira Lou (Cate Blanchett), a joalheira Amita (Mindy Kaling), a estilista Rose Weil (Helena Bonham Carter), a hacker Nine Ball (Rihanna), a trombadinha Constance (Awkwafina) e a dona de casa e receptora de produtos roubados Tammy (Sarah Paulson). Unindo as melhores habilidades de cada uma, elas vão atrás do colar premiado.

oito mulheres e um segredo
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Para os fãs de moda e celebridades, o segundo ato do filme é puro deleite. O MET Gala é um evento que, da porta do museu para fora, é fotografado, transmitido e celebrado. Da porta para dentro, é um tanto misterioso: quem é convidado nunca fala muito sobre o que acontece por lá. Há uma política de não usar celular e não postar em redes sociais detalhes da festa. O filme é uma oportunidade de imaginar, com mais recursos, o que acontece quando as celebridades saem do tapete vermelho e entram no museu.

Celebridades, inclusive, não faltam. Além do elenco estrelado, há uma seleção de figurantes de luxo. Kim Kardashian, Kendall e Kylie Jenner, Heidi Klum, Adriana Lima, Katie HolmesSerena Williams estão entre as dezenas de famosos que cruzam o tapete vermelho e os salões do MET para dar mais verossimilhança ao filme.

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No meio de um elenco tão estrelado, quem provoca as melhores risadas é Anne Hathaway, no papel da egocêntrica e deslumbrada estrela de cinema Daphne Kluger. A sequência em que ela experimenta o colar de 150 milhões de dólares pela primeira vez e sente um prazer quase sexual é hilária. O time de golpistas tem química e funciona bem quando estão juntas em cena, mas as cenas com Hathaway são brilhantes.

Assistir às golpistas trabalhando juntas é uma delícia. Quando surge a ideia de escalar um homem para ajudar no plano, ela é descartada, porque “homens chamam a atenção, mulheres são ignoradas”. Por isso é uma pena que, no meio de tanta diversão entre mulheres, tenha de haver um homem chamando a atenção.

O galerista Claude Becker (Richard Armitage) é o antagonista de Debbie Ocean no filme, mas para quê? A empreitada em busca do colar milionário bastava, afinal de contas, encher o bolso de diamantes e dinheiro já é motivo suficiente para se meter em um crime, certo? Não precisava ter um homem, um romance e uma mágoa como motivação.

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“Oito Mulheres e um Segredo” vale o preço do ingresso e a ida ao cinema, para ver na telona os looks incríveis, as boas piadas, o elenco estrelado. Ao fim do filme fica um gostinho de que poderíamos ter mais cenas com Rihanna, mais momentos com todas juntas e mais e mais golpes. A torcida é para que, assim como “Onze Homens e um Segredo”, a história das mulheres golpistas se desdobre em mais capítulos.

Assista ao trailer!

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