Conheça a mulher que comandou a vinda histórica de Beyoncé ao Brasil
CEO da agência responsável pelo AFROPUNK e a vinda da Beyoncé ao Brasil, em 2023, revela os desafios para se consolidar no meio do entretenimento
Por trás de grandes produções, há sempre uma equipe talentosa — mas nada funciona sem uma gestão eficiente. Essa é uma das chaves do sucesso da IDW Company, agência responsável por eventos como o AFROPUNK e a vinda de Beyoncé ao Brasil, em 2023, em um show fechado para 3 mil fãs.
À frente do negócio está a publicitária Potyra Lavor, que compartilha os desafios e as estratégias que consolidaram seu empreendimento.
O nascimento da IDW
CLAUDIA: Como surgiu a ideia de criar a IDW e quais foram as apostas até alcançar os resultados de hoje?
PL: A vontade de empreender sempre esteve dentro de mim. Sou filha de uma grande empreendedora que não completou o Ensino Médio, ainda assim, confesso que não achava que tinha esse talento.
Com mais de 20 anos de carreira, ao completar 40, pensei: ‘Se eu não fizer agora, não vou mais; preciso experimentar.’
Pedi demissão de um grande grupo de comunicação na Bahia e atravessamos muitas coisas: sou mulher, nordestina, mas carrego privilégios por ser branca.
Ainda assim, eu e minha sócia passamos por descrédito. Até hoje escuto: ‘Quem é seu sócio?’, como se não fosse possível duas mulheres, não herdeiras, construírem uma empresa com recursos próprios.
O projeto que mudou tudo: a vinda de Beyoncé
CLAUDIA: Como foi a produção da vinda da Beyoncé ao Brasil?
PL: Foi um divisor de águas. Um projeto que mexeu com tudo: Brasil, Bahia, comunidade preta e LGBTQIA+.
Quando recebemos o convite, tínhamos apenas quatro dias para estruturar tudo. Desenhamos a parte criativa e fixamos que trabalharíamos com talentos locais.
Ver uma empresa nascida no Nordeste entregar um projeto para uma das maiores artistas do mundo confirmou que estamos no caminho certo. Mais importante do que o que fazemos é como fazemos e com quem construímos.
CLAUDIA: Como foi trazer o AFROPUNK ao Brasil e romper o eixo Rio-São Paulo?
PL: Foi um presente! Recolocou a Bahia no mapa global da cultura e do entretenimento. Sempre digo que não é apenas um festival de música, mas uma plataforma de turismo e cultura.
Só no ano passado, foram R$ 50 milhões gerados em Salvador, circulando majoritariamente nas mãos de talentos, empreendedores e pessoas negras.
Acho que o público sente a verdade do projeto porque tudo é pensado com o propósito de estabelecer conexões verdadeiras e conteúdo autêntico.
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