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Encanto e reflexão constroem o espetáculo “Donna Summer Musical”

Com direção de Miguel Falabella, o musical traz Karin Hils, Jeniffer Nascimento e Amanda Souza como a diva da "Era Disco"

Por Ana Carolina Pinheiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 mar 2020, 12h00 - Publicado em 14 mar 2020, 12h00
 (Jairo Goldflus/Getty Images)
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Os pequenos quadrados do globo espelhado na entrada do Teatro Santander já transportam o público para o clima dos anos 70, época em que Donna Summer deu start à sua carreira como cantora e compositora da “Era Disco”.

A atriz Karin Hils é responsável por conduzir e interpretar a história de Diva Donna já consolidada, aos 50 anos, como uma espécie de narradora personagem. Junto a ela, Jeniffer Nascimento atua durante o auge da cantora na era disco e Amanda Souza na juventude, quando o seu palco ainda era o altar da igreja, em Massachusetts.

Para apreciar a diva musical, é preciso conhecer sua origem em Boston, nos Estados Unidos. Com pai eletricista e mãe professora, assim como muitas famílias afro-americanas, a vivência religiosa esteve presente desde sempre na sua vida. Mas, aos 18 anos, a convivência diária com os familiares precisou ser interrompida. Em Munique, na Alemanha, Summer se casou e deu início à carreira de cantora de musical na versão alemã de Hair.

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(Donna Summer Musical/Divulgação)

Ao som de seus grandes clássicos, como Hot Stuff, Bad Girls e Last Dance, eleita melhor canção original no Oscar de 1978, a inconstante vida de Summer é apresentada para o público. Das discussões com seus produtores, Georgio Moroder e Pete Bellotte, ao dilema de conciliar maternidade e carreira, nada foi escondido. Porém, a versão brasileira conseguiu condensar a apresentação em 1h 40 minutos.

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Quem a enxergava apenas com os holofotes, não imaginava que a maior inspiração musical de Beyoncé teve inseguranças em relação ao seu reconhecimento profissional. Principalmente no começo da carreira, a cantora sofre para fugir dos rótulos que foram dados à sua voz, como a sensualidade que ela emprega.

Mas Summer também mostra que sabe se apropriar da melhor maneira de seus atributos. Ao assumir decisões importantes, mesmo em um meio altamente povoado por homens, e lidar com situações delicadas, como a violência sexual na infância, a peça traz momentos fortes sobre feminismo e racismo. O público é conduzido a essas situações delicadas de uma forma suave, mas contundente.

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(Jairo Goldflus/Divulgação)
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Para construir o clima de cada fase e momento de vida de Donna Summer, o palco é transformado a todo momento diante dos olhos da plateia. Inclusive, algumas trocas de roupas também acontecem como um passe de mágica. O figurino, assinado por Theo Cochrane, é um mergulho na moda dos anos 70 e 80. Muito brilho, cintura marcada e cores fortes.

Em curta temporada, Donna Summer Musical fica em cartaz até 28 de junho no Teatro Santander, em São Paulo, de quinta a domingo. Mais informações sobre ingresso.

Aproveite a própria companhia e saia mais sozinha:

 

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