Alcione revela a sua memória favorita com Rita Lee no São João da Thay
Em entrevista à CLAUDIA, Alcione também demonstrou apoio à comunidade LGBTQIA+
Alcione foi uma das atrações principais do São João da Thay, que aconteceu no dia 7/6 em São Luís, Maranhão. Aos 75 anos de idade, a cantora maranhense continua a hipnotizar o público com seus vocais potentes, demonstrando uma energia que soa inesgotável. E em entrevista exclusiva à CLAUDIA nos bastidores do evento, a artista comentou sobre o mês do orgulho, relembrou o seu momento favorito com Rita Lee e mais. Confira:
Alcione se considera uma artista pró-LGBT
Ao ser questionada sobre a sua relação com a comunidade LGBTQIA+, Alcione não precisou pensar duas vezes para demonstrar o seu apoio: “Eu sempre a apoiei. Embora eu seja hétero, nunca fiz nenhuma diferenciação. Todos para mim são seres humanos que pensam, que têm uma vida, uma família e um trabalho”, declarou.
Retorno ao Maranhão e apresentação no São João da Thay
Visivelmente alegre, a cantora também afirmou ser muito bom “voltar para casa”: “Estou revendo os meus amigos e familiares. Quando estou aqui, sinto uma restauração de energias. Consegui matar saudades daqueles que amo”, compartilhou.
“Além de eu estar em minha terra natal, também conheço o trabalho da Thaynara OG desde o início de sua trajetória. Nunca deixo de vir prestigiar o trabalho dela, pois é muito bonito. Tudo o que envolve a questão social mexe comigo, pois sempre me envolvi com isso”, explica.
Memória favorita com Rita Lee
Alcione, que homenageou Rita Lee recentemente na 30ª edição do Prêmio da Música Brasileira, revelou a sua memória favorita com a rainha do rock: “Foi durante um show em comemoração aos 500 anos de Brasil. Eu estava sentada com ela num sofazinho, enquanto esperávamos a nossa vez de atacar. Fiquei falando com ela sobre a vida. Rita me contou sobre seus filhos, eu falei dos meus irmãos. Foi um papo curto, mas marcante. Gostei de tê-la conhecido dessa forma. Que Deus a tenha.”
Por fim, ao ser questionada sobre a sua canção predileta de Rita, Alcione prontamente começou a cantarolar “Pagu”: “Nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda, meu peito não é de silicone, sou mais macho que muito homem”, recitou. “Essa música é a cara dela”, concluiu com um tom saudosista.