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6 artistas brasileiras para você seguir no Instagram

Além de meio para acompanhar novos trabalhos, reflexões e exposições, redes sociais ajudam ainda a encontrar novos nomes do circuito de artes

Por Da Redação
27 mar 2023, 14h57
A artista Larissa de Souza, em sua casa-ateliê.
A artista Larissa de Souza, em sua casa-ateliê. (Camila Tuon/CLAUDIA)
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Boa forma para acompanhar de perto produções e exposições de artistas é o Instagram. Por lá, eles compartilham reflexões sobre o fazer artístico e um pouco das suas rotinas em ateliês. Também é fácil esbarrar em recém-chegados no circuito, indicações de leituras e cursos, e propostas em diversos campos de atuação e estilo. 

Selecionamos, portanto, perfis de artistas brasileiras mulheres para quem deseja conhecer um pouco mais o cenário contemporâneo. Elas trabalham com performances, pintura, fotografia, esculturas, entre outros meios, debruçadas sobre pautas de diferentes universos como negritude, feminismo, sincretismos religiosos e sexualidade. 

Artistas brasileiras para seguir.

Aline Bispo (@aalinebispo)

Aline Bispo: umbanda e ancestralidade são pilares do seu trabalho
Aline Bispo: umbanda e ancestralidade são pilares do seu trabalho (Pamela Anastacio/CLAUDIA)

Nascida em São Paulo, Aline Bispo é artista visual, ilustradora e curadora de artes, e atua na pintura, faz ilustrações, gravuras e performances. Foi responsável pela ilustração na capa do livro Torto Arado (Todavia), best-seller de Itamar Vieira. Fez duas empenas do Parque Minhocão, em SP. Desenvolveu coleção de roupas para Hering. Entre os temas trabalhados em suas obras, aparecem miscigenação brasileira, negritude, gênero, sincretismos religiosos e étnicos. Hoje, é representada pela galeria paulistana Luis Maluf e teve obras expostas em espaços como Masp e IMS Paulista. 

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Larissa de Souza (@azuoslarissa)

A artista Larissa de Souza, em sua casa-ateliê.
A artista Larissa de Souza, em sua casa-ateliê. (Camila Tuon/CLAUDIA)

A artista paulistana Larissa de Souza se debruça, por meio de suas pinturas, em ancestralidade e feminismo negro. Seus quadros parecem retratos de família e têm cenas do cotidiano, com reflexões sobre o que é ser uma mulher negra no Brasil. Na pintura Não ser eu para ser aceita (2022), exibe uma menina negra passando um ferro quente sobre o cabelo. Ela está sentada sob um quadro em que outra mulher negra corta uma mecha. No momento, Larissa faz a exposição solo Paredes Que Contam Histórias, em Nova York, na galeria Albertz Benda. 

Élle de Bernardini (@elleiote)

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Artista e bailarina, a gaúcha Élle de Bernardini trabalha com esculturas e performances que tocam no universo da interseção de gênero, sexualidade, política e identidade em encontro com a história da humanidade e da arte. Foi a primeira artista transexual a expor no Museu de Arte do Rio Grande do Sul. Também expôs em lugares como Masp, Pinacoteca, MAR, MAC-Niterói. Em seu Instagram, é possível ver um pouco de sua rotina, esboços, obras e fotos em seu ateliê em São Paulo. 

Marcela Cantuária (@marcelacantuaria)

Marcela Cantuária: nossa capa de maio
Marcela Cantuária: nossa capa de maio (Priscilla Haefeli/CLAUDIA)

Carioca e com base no Rio de Janeiro, Marcela Cantuária – que já foi capa de Claudia (veja aqui) – cria pinturas com referências históricas e políticas  que alcançam a cultura visual contemporânea. Seus quadros tem traços coloridos, vibrantes, estética que virou a sua marca. Foi responsável pelo conceito visual do disco Portas, da cantora Marisa Monte. Tem obras nos acervos do Masp, Pinacoteca e Museu da Maré. No momento, participa da exposição coletiva Atos de revolta: outros imaginários sobre independência, no MAM Rio, até 28 de maio. 

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Daiara Tukano (@daiaratukano)

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Nascida em São Paulo e morando em Brasília, Daiara Tukano se debruça sobre tradições e espiritualidade indígena de seu povo, Yepá Mahsã, mais conhecido como Tukano. Em suas obras, manifesta sonhos, visões e estudos, entre eles, de pinturas corporais e de objetos tradicionais de sua cultura, como trama de cestarias, cerâmicas e bancos. Expôs seus trabalhos no Masp, Bienal de São Paulo, Memorial dos Povos Indígenas, Pinacoteca, em galerias estrangeiras e, mais recentemente, abriu a sua primeira individual na Millan, em SP, que segue até o dia 11 de março.

Adriana Varejão (@adrianavarejao)

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Um dos nomes mais fortes do cenário contemporâneo brasileiro, a carioca Adriana Varejão ficou conhecida por pinturas e esculturas com azulejos e tripas expostas, em reflexões sobre a história colonial e pós-colonial do Brasil. No país, é representada pela galeria Fortes D’Aloia & Gabriel e, em Nova York, pela Gagosian.  No ano passado, ganhou mostra retrospectiva Adriana Varejão: Suturas, fissuras, ruínas, na Pinacoteca de São Paulo. Deixou obras para o acervo da instituição, assim como em museus como o de Arte Moderna de Sintra, Portugal; Fondation Cartier Pour l’Art Contemporain, no Instituto Inhotim, no MAM de SP e do RJ, e o Guggenheim e o The Metropolitan Museum of Art , em Nova York

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