5 novelas de sucesso “proibidonas” de passar hoje em dia
Saiba o motivo que leva a Globo a nunca mais passar estas novelas na TV

As novelas já são produzidas há mais de 70 anos – desde “Sua Vida Me Pertence” (1951), muitas tramas foram feitas – e parte do acervo, infelizmente, jamais poderá ser visto novamente.
Seja por incêndios que destruíram as fitas – ou o hábito de reutilizá-las para gravar novas produções – muitos sucessos feitos pela Globo até o início dos anos 1980 se perderam para sempre, fazendo com que a emissora fique “proibida” de exibí-los novamente.
Veja 5 novelas de sucesso que não podem mais ser vistas na íntegra hoje em dia:
“O Cafona” (1971)

Bráulio Pedroso vinha de sucessos como “Beto Rockefeller” (1968) na TV Tupi. “O Cafona” foi seu primeiro trabalho como autor na Globo. Entre os pioneirismos, a história protagonizada por Francisco Cuoco, exibida às 22h00 foi a primeira a apresentar a legenda “Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas ou com fatos reais terá sido mera coincidência” e também a primeira a contar com trilha sonora internacional, graças ao sucesso de vendas da trilha nacional. Foi perdida em um incêndio, restando apenas a chamada de estreia.
“Meu Pedacinho de Chão” (1971)

“Meu Pedacinho de Chão“, produzida em parceria entre a Globo e a TV Cultura, em 1971, foi a primeira novela exibida às 18h00 – a denominação “novela das 6” só viria em 1975. Sucesso de público e crítica, a obra de Benedito Ruy Barbosa abordava temas como saúde, educação e agricultura no campo. Restou apenas o primeiro capítulo da história, que ganhou um remake às 18h00 na Globo, em 2014.
“Selva de Pedra” (1972)

A íntegra de um dos maiores sucessos da história da TV se perdeu para sempre: as cerca de 400 fitas de videoteipe usadas para gravar e editar os 243 capítulos de “Selva de Pedra” foram reutilizadas – prática comum na época. Nos arquivos da Globo, teria restado um compacto de 76 capítulos, exibido em 1975 – quando “Roque Santeiro” foi censurada e a emissora precisou recorrer à reprise às pressas até que “Pecado Capital” pudesse ser produzida.
A história da jovem artista plástica Simone Marques (Regina Duarte), que testemunha uma briga e encoberta Cristiano Vilhena (Francisco Cuoco) e acaba se apaixonando chegou a 100% de audiência no capítulo em que Simone era desmascarada na delegacia. A falta da obra completa no acervo fez a Globo produzir um remake apenas 14 anos depois, em 1986, com Tony Ramos, Christiane Torloni e Fernanda Torres. A nova versão não teve o sucesso esperado, mas pode ser vista no Globoplay.
“Os Ossos do Barão” (1973)

“Chega Mais” (1980)

Sucesso das 19h00 protagonizado por casal Sônia Braga e Tony Ramos como o casal Gelly e Tom, “Chega Mais” tinha outros atores de renome no elenco, como Renata Sorrah, Ney Latorraca e Osmar Prado. Foi a última atuação de Sônia em novelas da Globo antes de se mudar para os Estados Unidos para investir na carreira internacional. Ela só voltaria às novelas em “Força de um Desejo” (1999). Os seis capítulos que restaram da história (os dois primeiros, dois intermediários e os dois últimos) estão disponíveis no Globoplay.
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