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Por um ambiente online sem violência de gênero

A violência de gênero fomenta o medo, restringe a liberdade e destrói a saúde mental das vítimas e de suas famílias.

Por María Cristina Capelo, Líder de Políticas Públicas para Bem-Estar e Segurança da Meta na América Latina
5 abr 2022, 08h37

A violência de gênero é inaceitável. Ela fomenta o medo, restringe a liberdade e destrói a saúde mental das vítimas e de suas famílias. É um fardo não apenas para a sociedade, mas também para o desenvolvimento econômico, para os negócios e para a inovação. Sabemos que a agressão contra mulheres se reflete também em nossas plataformas, e trabalhamos constantemente para preveni-la e combatê-la. Graças a denúncias feitas pela nossa comunidade, conseguimos agir sobre publicações que ferem a integridade das mulheres. São ações como essas que nos lembram, com frequência, da importância de continuar a fazer com que os ambientes digitais sejam mais seguros para as mulheres

Nós estamos atentos a isso. Estamos comprometidos com essa luta e queremos fazer ainda mais para mitigar esse problema. Com uma comunidade de 97 milhões de pessoas que usam o Facebook diariamente apenas no Brasil, e com milhões de mensagens publicadas todos os dias neste e em outros aplicativos, a escala e a complexidade deste desafio são claras. 

O meu trabalho, unido aos esforços de mais de 40 mil pessoas que fazem parte das equipes de segurança da Meta, está focado em entender os diferentes tipos de abuso que ocorrem nas plataformas, para que possamos antecipá-los e agir em tempo hábil para removê-los dos nossos aplicativos. Sabemos que essa tarefa requer uma compreensão abrangente de como esses ataques evoluem. É por isso que contamos com um grupo global de especialistas que nos orientam no desenvolvimento de programas e produtos, incluindo a Margarita Guillé, fundadora e coordenadora executiva da Inter-American Shelter Network. 

Após anos de pesquisa e trabalho conjunto com organizações do mundo inteiro, incluindo a SaferNet, organização Brasileira que atua na defesa dos direitos humanos na internet, hoje conseguimos ter políticas mais precisas para prevenir abusos que desproporcionalmente impactam as mulheres, como discurso de ódio, assédio e bullying, bem como a divulgação de imagens íntimas não consensuais, entre outros. 

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Para aplicar essas políticas, contamos com Inteligência Artificial e especialistas em moderação. A tecnologia nos ajuda a priorizar o conteúdo para que revisores analisem e removam milhões de conteúdos que violam nossas políticas, e 95% deles são removidos antes mesmo que alguém os denuncie. No ano passado, o discurso de ódio foi reduzido em mais de 50% em nossas plataformas. 

 

Estamos constantemente investindo em parcerias para criar um ambiente online mais seguro para as mulheres. Por exemplo, em dezembro anunciamos o apoio da Meta à plataforma StopNCII.org da organização UK Revenge Porn Helpline, para ajudar a impedir o compartilhamento não consensual de imagens íntimas na Internet (NCII). O impacto da disseminação dessas imagens, às vezes chamadas de “pornografia de vingança”, pode ser devastador na vida de uma pessoa. A partir de 30 de março, a ferramenta está disponível também em português e espanhol, ampliando o acesso de vítimas à tecnologia que detecta de forma proativa as imagens e impede a sua proliferação online.   

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O bullying e o assédio são áreas complexas e desafiadoras nas quais continuamos a melhorar. Esse tipo de abuso se manifesta de diferentes maneiras, dificultando seu combate em larga escala. Por exemplo, um post em que uma mulher cumprimenta uma amiga chamando-a de “vadia” é diferente se a mesma situação ocorrer entre estranhos. Para aqueles casos em que o contexto e as nuances culturais são fundamentais, também contamos com denúncias da nossa comunidade para aplicar nossas políticas com a maior precisão possível. 

Dediquei grande parte da minha carreira a trabalhar para garantir que as plataformas online, especificamente na América Latina, fossem espaços seguros para que as mulheres pudessem se manifestar sem medo. As redes sociais são um espelho do pensamento coletivo e individual. Nosso trabalho é continuar investindo em recursos e usando nossa tecnologia da forma mais eficiente possível para combater a violência e conectar as pessoas que fazem parte da solução contra esse problema, incluindo jornalistas, organizações, autoridades, sociedade civil e, claro, as próprias plataformas. 

O que quero transmitir a quem está lendo este texto é que estamos constantemente agindo e aprendendo. Não somos apenas participantes passivos neste debate e continuaremos trabalhando ao seu lado para combater a violência de gênero.

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