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Rachel Jordan

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Referência no mercado de consultoria de imagem, Rachel Jordan é especialista em comportamento profissional e atua como consultora, mentora e palestrante para empresas e pessoas que desejam desenvolver suas habilidades emocionais e alavancar a carreira. Co-autora do Livro À Sua Moda – 4Talks, Rachel também ministra cursos e workshops na área
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O que é Dress Code e porque ele é importante no ambiente profissional

A primeira impressão que transmitimos a uma pessoa é fundamental para a nossa imagem

Por Rachel Jordan Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 29 jun 2022, 22h44 - Publicado em 28 jun 2022, 12h25
dress code profissional
Apesar de mais flexível, o dress code profissional persiste e tem sua importância.  (Portra/Getty Images)
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O início da década de 2020 vem sendo marcado por inúmeras mudanças que têm impactado diretamente o padrão de comportamento da sociedade. Atento a algumas dessas transformações que atingem diretamente o mercado de trabalho, o mundo corporativo vem promovendo diversas adequações para atender à nova realidade que chegou na esteira da revolução tecnológica.

Entre muitas alterações, uma questão em especial se tornou um importante ponto de atenção entre gestores e colaboradores: o Dress Code das corporações. Se antes da pandemia da Covid-19 já havia questionamentos sobre os códigos de vestimenta adotados nas empresas, após a crise sanitária esse movimento se fortaleceu e vem dividindo opiniões.

Para algumas pessoas, o Dress Code está com os dias contados. Como uma profissional que trabalha com Imagem e Comportamento, não concordo com essa visão. Reconheço que diversas empresas promoveram flexibilizações, até então impensáveis, adotando novos códigos de vestimenta que privilegiam a informalidade em seus ambientes de trabalho.

No entanto, considero importante ressaltar que essas modificações não devem ser encaradas como o fim do Dress Code, e sim como uma forma de contemplar novos valores e padrões de comportamento que estão surgindo no mercado de trabalho. Afinal, as roupas transmitem mensagens, e isso nunca deixará de existir

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Não há dúvida de que vivemos um momento em que a valorização do estilo pessoal e da autenticidade de cada pessoa está em alta. E esse é um ponto superpositivo. Afinal, somos seres únicos e cada pessoa se expressa e pensa de forma diferente. E, como já mencionei em colunas anteriores, as roupas são, e continuarão sendo, um importante canal de informação sobre cada um(a) de nós.  

A maneira como nos comunicamos, seja de forma verbal ou visual, revelam muito da nossa personalidade e do que somos em nossa essência. E isso, obviamente, precisa ser respeitado tanto social como profissionalmente.

Nesse momento de tanta discussão em torno desse tema, acho importante lembrar que o Dress Code, e a forma como ele é aplicado, não deve ser visto como um aprisionamento, como uma imposição de regras sobre o que cada um pode usar ou não, e sim como um norte para as nossas escolhas de vestimenta no ambiente de trabalho.

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Para aquelas (es) que não estão familiarizadas (os), ou não sabem exatamente o que significam os códigos de vestimenta, vou apresentar, de forma concisa e clara, o que é e como surgiu o Dress Code. 

O surgimento do Dress Code aconteceu na Idade Média e sua principal missão naquele momento era distinguir, por meio das roupas, algumas classes sociais, como nobres e plebeus. Com o passar dos séculos, foi se transformando até chegar ao que conhecemos hoje: um código de vestimenta altamente flexível e que procura respeitar os valores individuais

Vale ressaltar ainda que durante muito tempo as empresas adotaram o Dress Code como uma forma de refletir a imagem e os valores da corporação. Dentro desse conceito, cada gestor ou funcionário sempre funcionou como uma espécie de espelho de uma empresa. E esse cenário continua sendo uma realidade em muitas empresas. 

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Tudo porque as roupas que escolhemos para atuar no ambiente de trabalho revelam a nossa marca pessoal, e podem refletir, de forma positiva ou negativa, a imagem da empresa em que trabalhamos.  

Arrisco a afirmar que o Dress Code nunca deixará de existir, mas que sempre terá como proposta acompanhar e entender as transformações do mundo para que possam ser aplicadas no mercado de trabalho de forma moderna e com total empatia ao que representa para cada pessoa.

Nunca se esqueça de que a primeira impressão que transmitimos a uma pessoa é fundamental para a nossa imagem. Comunicar a sua marca de forma positiva ainda continua sendo essencial para sua trajetória profissional e para a sua corporação.

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Mesmo as empresas mais modernas e inovadoras, como as startups e as gigantes de tecnologia, como Google e Meta (Facebook), e que permitem looks mais informais e despojados, contam com o bom senso de seus gestores e colaboradores ao fazerem suas escolhas de looks no ambiente de trabalho. 

Para aquelas (es) que de alguma forma ainda se sentem reféns dos códigos de vestimenta impostos por algumas profissões consideradas mais formais, sugiro que encarem o Dress Code com um novo olhar, pois a rigidez de outrora deu espaço a um novo conceito. 

Abaixo algumas reflexões sobre os códigos de vestimenta e como podem ser aplicados com criatividade e informalidade em diferentes profissões.

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dress code profissional
A escolha da imagem que você deseja passar é sua. (PeopleImages/Getty Images)

Criatividade x Formalidade – Mesmo em profissões mais austeras, e que primam pela formalidade, é possível elaborar um Dress Code mais criativo e conectado com o momento atual. A começar pela escolha das cores; se antes apenas tons de cinza e preto transmitiam sobriedade, hoje cores como verde musgo, berinjela e azul marinho, além dos tons neutros, resultam em looks originais e modernos que fogem do padrão estabelecido.

Novas formas – Mesmo que sua empresa ou profissão exijam códigos de vestimenta mais rígidos, abuse de novas formas e modelagens. Elas são capazes de conferir um ar mais descolado ao look. Aquele tempo do terninho padrão ficou no passado. Atenta às mudanças, a indústria da moda criou opções que trazem novas leituras de peças tradicionais com toques modernos e que fogem do lugar comum.

Flexibilização com bom senso – Mesmo nas empresas mais informais e com códigos de vestimenta bastante flexíveis, é preciso ter bom senso na escolha dos looks. Decotes profundos, transparências, roupas muito justas e curtas continuam sendo um ponto de atenção em qualquer corporação, até mesmo naquelas que estão abolindo o Dress Code como regra. 

Primeira Impressão – A escolha é sua. Decidir como a sua imagem será comunicada continua sendo uma tarefa de cada profissional, independentemente do Dress Code adotado pela empresa. Você pode imprimir uma marca com muito estilo, mas não se esqueça de que a primeira impressão sobre uma pessoa é formada em poucos segundos e dificilmente pode ser modificada. 

 

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