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Referência no mercado de consultoria de imagem, Rachel Jordan é especialista em comportamento profissional e atua como consultora, mentora e palestrante para empresas e pessoas que desejam desenvolver suas habilidades emocionais e alavancar a carreira. Co-autora do Livro À Sua Moda – 4Talks, Rachel também ministra cursos e workshops na área
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Os padrões que podem ajudar a conquistar da felicidade profissional

Separei algumas dicas para fazer a vida profissional mais leve e positiva (para você e para o próximo)

Por Rachel Jordan Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
16 abr 2024, 10h15

Se há algumas décadas discorrer sobre a felicidade profissional era um tema pouco comum no ambiente de trabalho, atualmente o assunto ganhou notoriedade e se tornou um pilar fundamental no mundo corporativo.

É importante ressaltar que toda essa mudança de conceito em torno da felicidade profissional aconteceu simultaneamente à chegada ao mercado de profissionais de novas gerações, como os Millenials e os chamados nativos digitais que formam a Geração Z. 

Com um novo olhar sobre o mercado e sobre os padrões de comportamento que envolvem o setor, esses novos profissionais têm demonstrado que estar feliz no ambiente de trabalho deixou de ser um item ilusório, praticamente inatingível, para se transformar num elemento essencial para que se mantenham estimulados a desempenhar suas funções e a se manterem atrelados a uma empresa. E todo esse conceito se estendeu a outros profissionais de gerações mais antigas que também passaram a refletir sobre esses novos valores.

Mas o que seria essa tão sonhada felicidade profissional? Ela realmente existe? É claro que essas perguntas não oferecem respostas simples e imediatas. Até porque precisamos entender que o conceito de felicidade, seja na vida pessoal ou profissional, é muito amplo e varia de pessoa para pessoa.

Eu me arrisco a dizer que felicidade é uma coisa que brota de dentro de cada pessoa. A meu ver, precisa ser legítima e verdadeira para que ela exista de fato para você e para que possa ser transmitida ao outro de forma genuína.

Vamos combinar que o preceito básico de felicidade difere de pessoa para pessoa e das vivências de cada um. Por isso, é difícil mensurar felicidade com uma única definição, pois o sentido que ela nos apresenta é muito amplo.

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No entanto, quando nos referimos especificamente à felicidade profissional, podemos ser mais assertivas ao mencionar alguns elementos que podem nos fazer atingir esse sentimento que nos leva a um estado emocional de serenidade e satisfação.

Com todas as transformações de comportamento social que vivemos atualmente é bem mais fácil enxergamos elementos que contribuem de forma concreta para a nossa felicidade em diversos ângulos.

Ter um ambiente profissional acolhedor, diverso, que ofereça bem-estar, respeito, empatia e que saiba valorizar a individualidade de cada pessoa é sem dúvida alguma um lugar que nos estimula, que nos causa satisfação e que nos motiva diariamente a fazer parte desse cenário. 

Mas será que, de fato, podemos chamar esse conjunto de coisas de felicidade profissional? Acredito que sim, que esse é o caminho para dar vida a esse sentimento que nos faz despertar a cada dia.

Entretanto, vale ressaltar que não podemos ver a felicidade, profissional ou pessoal, como algo que segue em linha reta sem qualquer instabilidade. Devemos nos preparar de alguma forma para os altos e baixos que essa montanha russa chamada vida nos impõe a cada dia em qualquer ambiente.  

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Aproveito para mencionar aqui o livro “Construa a vida que você quer: A arte e a ciência de ser mais feliz, escrito pela apresentadora Oprah Winfrey em parceira com Arthur C. Brooks, professor de Harvard, sobre felicidade, e que agrega novos valores ao nosso cotidiano pessoal e profissional.

Baseados em dados científicos, e numa potente observação de muitos anos sobre o conceito de felicidade a partir de casos pessoais e reais, eles também nos mostram que ser feliz é um movimento que acontece de dentro para fora. Nos mostram caminhos, todos ancorados em pesquisas, para administrar quatro pilares, que podem nos levar à felicidade. São eles: família, amizade, trabalho e fé.

Por que considerei importante mencionar a obra de Oprah e de Brooks? Porque o livro e seus conceitos têm tudo a ver com o que estou apresentando neste artigo. Alguém tem dúvida de que esses quatro pilares podem, de fato, contribuir positiva ou negativamente para a nossa felicidade? 

Se estamos em paz e harmonia no nosso núcleo familiar, se contamos com amigos sinceros e verdadeiros no ambiente profissional, se esse trabalho nos causa bem-estar e nos valoriza, e se temos fé para conquistar tudo aquilo que desejamos, como não experimentar a felicidade?

Eu diria que esses quatro elementos funcionam como uma espécie de ponte para que possamos acessar outros pontos que também contribuem de diferentes formas para a realização desse sentimento de prazer, conforto e satisfação que tanto almejamos. 

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Um ponto que também considero fundamental para a felicidade profissional é amar aquilo que fazemos. Se trabalhamos naquilo que gostamos, já temos meio caminho andado para sermos felizes. Isso não quer dizer que não enfrentaremos dificuldades e obstáculos, mas certamente eles se tornaram mais leves e mais fáceis de serem resolvidos. Sei que, infelizmente, nem todos conseguem trabalhar no que gostariam e isso, sem dúvida, dificulta a jornada.

O lado positivo do atual cenário do mundo corporativo é que muitas empresas já entenderam que hoje existe uma exigência maior dos profissionais em relação ao tratamento entre gestores e colaboradores. Muitas estão investindo para oferecer um ambiente de trabalho mais saudável, inclusivo e que respeite as diferenças pessoais de cada profissional.

Afinal de contas, não existe mais espaço para ambientes de trabalho que permitam gestores que pratiquem assédio, seja ele moral ou sexual, pressão em níveis não aceitáveis, desrespeito e uma comunicação autoritária e violenta.

Assim como ninguém se sente confortável e motivado a continuar num ambiente com colegas hostis e competitivos, não ser reconhecido, ser sugado pelo trabalho e não conseguir manter o equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Esse conjunto de situações não contribuem de forma alguma para que estejamos felizes. 

Seja você um gestor ou colaborador, abaixo dou algumas dicas que podem contribuir para a felicidade profissional   

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Segurança

Trabalhar num ambiente que nos transmita segurança e harmonia faz toda a diferença. É importante que a empresa ofereça, por meio de suas lideranças, práticas que permitam a seus colaboradores um ambiente no qual a gentileza, respeito e empatia prevaleçam sempre.

É essencial permitir que seus colaboradores se sintam à vontade para fazer suas colocações, sempre com respeito ao outro, sem receio de possíveis represálias.      

Reconhecimento

No papel de colaboradores somos sempre muito cobrados a apresentar resultados positivos e a atingir as metas propostas pela empresa. Mas dificilmente somos reconhecidos e valorizados na mesma proporção. É fato que esse padrão não traz felicidade a nenhum profissional.

Ações, atitudes e palavras que demonstrem esse reconhecimento e o quanto o trabalho de um profissional contribui para o crescimento da empresa devem ser uma prática constante para promover um ambiente de trabalho feliz onde todos querem estar.

Aprendizado e Crescimento

 Sempre que possível, opte por ambientes de trabalho que invistam em seu crescimento profissional por meio de novos aprendizados. Essa, sem dúvida, é uma prática que estimula, desafia e nos impulsiona nos tornando mais felizes no trabalho. Quando estamos motivados nos engajamos mais e isso faz com que o nosso emocional vibre de forma positiva. 

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Autorreconhecimento

Nem sempre estarmos felizes no ambiente de trabalho depende só do outro, seja ele um colega ou um gestor. Muitas vezes, cabe a nós mesmos nos proporcionar essa felicidade através de nosso autorreconhecimento e valorização da profissional que somos.

Celebrar pequenas conquistas e desafios vencidos é um ponto importante para que consigamos nosso auto bem-estar e satisfação pessoal. Quando sabemos reconhecer nosso valor, é mais fácil que o outro também perceba e valorize. 

Respeito mútuo

Não adianta nos queixarmos de falta de respeito quando, muitas vezes, mesmo sem perceber, também desrespeitamos o outro. Colaborar com sua equipe, dar feedbacks positivos, saber escutar e valorizar um profissional com premiações, entre outros estímulos positivos, traz felicidade não só a quem as recebe, mas também a quem as promove.

Quem não se sente feliz percebendo que levou felicidade ao outro? Então, antes de buscar a sua felicidade profissional no outro, a cultive dentro de você, procure fazer aquilo que ama e te coloca em outro patamar de satisfação, conforto e alegria. 

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