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Sofia Menegon é feminista, idealizadora da podcast Louva a Deusa e consultora em relacionamento e sexualidade
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Para 2022: muito mais que amor

A colunista Sofia Menegon reflete sobre relacionamentos, amor e mudança de ciclos

Por Sofia Menegon
22 dez 2021, 11h00

Eu costumava achar que o amor era o grande ingrediente que dava liga ao mundo. Costumava acreditar em amores grandes o bastante para preencher meus espaços vazios e dar vazão àqueles congestionados pelos traumas da vida. Pensei mesmo que ele era o alicerce dos casamentos e que sozinho iria revigorar meu corpo, minha mente e minha alma nos dias difíceis de atravessar. 

Estava errada. O amor é apenas uma parte da imensa engrenagem necessária para que nos sintamos inteiras, presentes e realizadas. Sem ele, a máquina continua se movendo, mas produz um resultado torto e insatisfatório. Sem qualquer outra peça, o processo é freado e não chegamos ao final.

Como escreveram Almir Sater e Renato Teixeira: é preciso amor pra poder pulsar”. Mas é também preciso paz para poder sorrir e chuva para florir. É preciso tempo ocioso para que o estresse da rotina não corroa o companheirismo; autoconhecimento para não perder de vista o que realmente importa; individualidade para que o tesão não seja rapidamente dissipado.

Relacionamentos de qualquer natureza demandam estratégia, planejamento, comprometimento e disposição para realinhar acordos. Flexibilidade sem subordinação, entrega sem irresponsabilidade, vulnerabilidade sem insegurança. Por mais que tudo se misture no decorrer das trocas com o outro, é importante sair de cena e analisar onde cada situação de fato se encaixa.

É, o amor é apenas mais uma peça. Sem ela seguimos apáticas, incapazes de construir vínculos profundos e enxergar poesia no trajeto. Mas não é o mais importante.

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Se eu pudesse desejar uma única característica para os relacionamentos eu escolheria a autenticidade. Relações em que podemos ser autênticas, receber gestos e palavras autênticos do outro e fazer desse vai e vem uma grande jam de infinitos instrumentos regados à autenticidade.

Entre vestir vermelho ou as cores que me fazem sentir eu mesma, nessa virada de ano vou com a segunda opção. E para você, leitora que caminhou comigo ao longo desses mais de seis meses de coluna, desejo um 2022 mergulhado na sua verdade. 

Até lá!

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