Obrigada, CLAUDIA
Em minha última carta em CLAUDIA, quero apenas agradecer a felicidade de poder ter contado tantas histórias inspiradoras de mulheres maravilhosas
Despedidas nem sempre são tristes. E essa é leve, alegre e de coração tranquilo. Escrevo minha última mensagem a vocês como diretora de CLAUDIA. A partir de agora, sigo apenas como leitora fiel das belas histórias que gostamos de contar aqui.
Parto não por não amar o que faço, mas movida por um chamado interno. Algo muito forte dentro de mim me convidou para uma mudança de vida, com novas experiências, novos fluxos de tempos e territórios. E eu não podia dizer não para mim mesma.
Se tivesse que resumir toda minha jornada em CLAUDIA a uma palavra, seria a mesma que escrevi tantas vezes aqui nesse espaço de diálogo com vocês. É obrigada!
Sempre agradeci e seguirei agradecendo a todas as mulheres que aceitaram compartilhar conosco, durante anos suas vidas, suas histórias, seus trabalhos, suas emoções, seus medos, suas lutas, seus amores, suas visões de mundo, e, sobretudo, suas conquistas.
Não foram poucas as vezes em que me flagrei chorando ao editar relatos tão bonitos, fortes, tristes, grandiosos, comoventes, intensos, de mulheres que inspiram outras mulheres. E são vocês, as mulheres que entrevistamos, que fazem a grandiosidade do que publicamos.
Ninguém constrói nada sozinho. Por isso, agradeço o enorme número de profissionais dentro e fora da empresa que nos ajudam a fazer nosso trabalho todos os dias, como as inesquecíveis edições do Prêmio CLAUDIA e algumas das minhas capas favoritas, que você vê aí ao lado.
Deixo CLAUDIA nas mãos de uma equipe linda, calorosa, divertida, que segue comprometida com a missão de defesa dos valores de equidade e pluralidade. Obrigada por me ensinarem tanto.
E obrigada a vocês, leitoras, pela companhia durante esses anos em que acompanhamos juntos tantos passos na caminhada das mulheres.
Um grande beijo,
Guta