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Emoções bem-vindas

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Fique à vontade para sentir: aqui todas as emoções são bem-vindas. A curadoria de textos é feita por Helena Galante. Para compartilhar suas palavras, escreva para hgalante@abril.com.br
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“Estou com medo, e agora?”

Como enfrentar o medo e deixar de invalidar as nossas emoções?

Por Fernanda Côrtes
Atualizado em 16 Maio 2024, 15h50 - Publicado em 15 Maio 2024, 18h00

Por que temos tanta vergonha de sentir medo? Por que mostrar nossas vulnerabilidades é um sinônimo de fraqueza? A gente gosta mesmo é de bater no peito e dizer que venceu, que é corajoso, que é capaz de tudo.

Eu vivo nessa corda bamba entre mostrar minha vulnerabilidade e me esconder atrás de uma capa de mulher maravilha. Mas confesso que o meu jeito “sem vergonha” de ser acaba vencendo na maioria das vezes. E vale dizer que também pago um preço por isso, porque a sociedade não foi preparada para isso.

Pés andando na corda bamba ou no slackline ao ar livre em um parque da cidade com luz de fundo. Indicação de emoções como medo e frio na barriga
Equilíbrio na corda bamba: como acolher emoções como medo e raiva? (Getty Images/Getty Images)

POR QUE INVALIDAMOS NOSSAS EMOÇÕES?

Crescemos sob o olhar julgador do outro, que acha feio quando mostramos nossas emoções em público. Chorar é para os fracos, assim como o medo, que nos rotula como pessoas medrosas e incapazes. Sentir raiva, então, nos torna o pior dos seres humanos. E ninguém para pra pensar que reproduzimos todas essas invalidações do que sentimos na vida de nossas crianças, já que elas aprendem pelo exemplo.

Quantos pais aqui escondem o que estão sentindo de seus filhos? Que gostam de dizer que estão ótimos e que vivem no mundo de Poliana? É certo que não precisamos expor tudo a todos e em todos os momentos, mas nos mostramos humanos, nos permitirmos sentir é natural – e saudável.

COMO ENSINAR AS CRIANÇAS A LIDAR COM AS EMOÇÕES

Recentemente, ao realizar uma oficina sobre as emoções com crianças, durante o lançamento de meu livro “Estou com medo, e agora?”, percebi um certo desconforto dos pequenos em assumirem seus medos. Somente ao longo da história, ao entenderem que o medo é normal e que todos nós podemos sentir e que está tudo bem, foi que soltaram o verbo e abriram o coração.

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Eu desejo que tenham entendido que a linda coragem que eles gostam de estampar no rosto só existe porque também sentem medo. E o quão importante é poder assumir, abraçar e acolher essa sensação. E vou além: o quanto o Medo, essa emoção que pode nos parecer terrível, pode nos salvar de situações realmente perigosas.

O PODER DA VULNERABILIDADE

“Viver é experimentar incertezas, riscos e se expor emocionalmente. Mas isso não precisa ser ruim. A vulnerabilidade não é uma medida de fraqueza, mas a melhor definição de coragem”, diz Brené Brown, umas das maiores pesquisadoras do assunto, autora de “A Coragem de ser Imperfeito”.

Ela completa: “Quando fugimos de emoções como medo, mágoa e decepção, também nos fechamos para o amor, a aceitação e a criatividade. Por isso, as pessoas que se defendem a todo custo do erro e do fracasso acabam se frustrando e se distanciando das experiências marcantes que dão significado à vida”.

 

Vamos abrir as gaiolas de nossas emoções.

Fernanda Côrtes
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Entender que não podemos aprisionar nossos sentimentos e desejos. Que estamos nessa vida pra viver – e curtir – o frio na barriga, o sobe e desce da montanha-russa, os loopings e reviravoltas. E aprender com tudo isso. Chorar e depois sorrir.

Todas as emoções importam!

Retrato de Fernanda Côrtes: jornalista, autora de livros infantis e especialista em Psicologia Positiva
Fernanda Côrtes: jornalista, autora de livros infantis e especialista em Psicologia Positiva (Alle Vidal/Divulgação)

Fernanda Côrtes é jornalista, autora de livros infantis e especialista em Psicologia Positiva. Trabalha com comunicação há 25 anos, mas foi depois de mergulhar nos estudos da Ciência da Felicidade que descobriu seu propósito em escrever sobre emoções de forma lúdica e divertida, já tendo lançado os títulos “Estou triste, e agora?”, “Estou com medo, e agora?” e “Chico Beleza”. Realiza também oficina sobre emoções para crianças.

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