Novidades sobre o melasma
O melasma não é somente uma mancha, mas sim um processo que deixa a pele escura e envelhecida
O melasma é uma mancha acastanhada que compromete preferencialmente o rosto de mulheres jovens. Há muitas novidades sobre essa discromia, tais como não ser somente uma mancha, mas sim um processo que deixa a pele escura e envelhecida. Vamos ficar por dentro delas?
A pele do melasma tem muitas alterações semelhantes àquelas que aparecem numa pele foto envelhecida. Algumas camadas da pele estão destruídas, havendo degeneração da membrana que separa a epiderme da derme. As fibras de colágeno e elastina estão modificadas e em menor quantidade com perda da sua função. Os vasos estão dilatados e complacentes, deixando a área avermelhada. O melasma tem alterações vasculares importantes com graus de inflamação variáveis. Não adianta tratar somente com clareador, mas também precisamos reverter o envelhecimento e a inflamação.
A descoberta que a luz visível é aquela que provoca manchas na pele configura outra grande novidade no conhecimento sobre o assunto. A luz visível faz parte da radiação solar (40%) e não existe um filtro solar específico para proteger desta luz. Por essa razão, o protetor solar para o melasma deve ser colorido, pois o pigmento vai proteger dessa radiação.
Hoje, para o tratamento do melasma, existem vários clareadores contendo ativos novos e eficazes como: cisteamina, tiamidol, metformina, metimazol, melatonina, entre outros. Esses novos clareadores podem ser usados em combinação. Eles são menos irritativos que a hidroquinona.
Outra novidade sobre o tratamento do melasma é que um produto com cisteamina foi incrementado com novos ativos, potencializando sua ação clareadora. Outra questão relevante e atual é que o paciente precisa ser visto de forma abrangente e integrativa. São necessários exames gerais que avaliem seu metabolismo, níveis hormonais, além daqueles importantes para checar sua saúde como um todo.
Ele tem inúmeras possibilidades de tratamento como peelings, laser, microagulhamento, entre outros. Novidades no tratamento do melasma são: bioestimulação com hidroxiapatita de cálcio e ácido polilático, fios de PDO, ácido hialurônico híbrido e também plasma rico em plaquetas (PRP). Todos esses tratamentos visam melhorar a qualidade da pele revertendo o grau de envelhecimento precoce. São tratamentos que estimulam as fibras de colágeno e elastina, e também modulam a inflamação. pelo sol (fotoenvelhecimento).
Mulheres com resistência a insulina, pressão alta, doenças da tireoide, ovário policístico, endometriose, entre outras, precisam tratar essas comorbidades para que possam melhorar do melasma. Alimentos inflamatórios como carboidratos, glúten, e produtos lácteos pioram o melasma e devem ser reduzidos.
Hoje o segredo para termos sucesso no tratamento do melasma é uma avaliação holística e tratamentos combinados com um excelente skin care.
Cuide-se!