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Denise Steiner

Por DERMATOLOGIA Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A médica Denise Steiner é dermatologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e doutora pela Unicamp
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Melasma – Conheça uma nova opção de tratamento

Problema acontece principalmente no rosto de mulheres jovens

Por Da Redação
Atualizado em 14 mar 2019, 13h44 - Publicado em 14 mar 2019, 12h55
Tratamentos para melasma (robertprzybysz/ThinkStock)
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Melasma é uma mancha acastanhada, que compromete preferencialmente a face das mulheres jovens com prejuízo marcante da autoestima. O melasma é muito frequente no Brasil devido à alta prevalência da mistura de peles e etnias.

O melasma é crônico e piora devido a inúmeros fatores como: sol, calor, luzes em geral, estresse, hormônios, traumas e irritações.

Tratamento do melasma

Tratamento do melasma é difícil devido à cronicidade e à multiplicidade de fatores envolvidos. O uso do filtro solar é fundamental e o mesmo deve ter características especiais, como:

  • Proteção em relação a UVB (FPS) e UVA (PPD)
  • Número alto de proteção >30 para UVB e >10 para UVA
  • Potencial de esconder a mancha dando boa cobertura
  • Ter pigmento semelhante a uma base para proteger a luz visível
  • Não inflamar a pele e não facilitar espinhas

O tratamento do dia a dia deve ser feito com cremes clareadores que não podem inflamar a pele e precisam ser usados alternadamente com hidratantes e antioxidantes.

O ativo mais usado para tratamento do melasma ao longo do tempo é a hidroquinona, que tem excelente potencial clareador. No entanto, hidroquinona no tratamento do melasma tem seus inconvenientes:

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  • É um produto tóxico para a pele prejudicando o melanócito
  • Pode desencadear manchas brancas no meio da área escura.
  •  Pode provocar ocronose com o uso prolongado
  • Pode causar dermatite de contato com irritação e avermelhamento

Chega uma nova opção para o tratamento do melasma: a cysteamina. Ela vem sendo pesquisada desde 1968 quando um estudo em animais demonstrou seu alto potencial clareador. Devido a sua instabilidade química e odor forte suspenderam sua utilização clínica. Em 2010, uma nova tecnologia permite a sua estabilização e melhoria do odor.

O mecanismo de ação da cysteamina inclui: inibição da tirosinase e peroxidase; redução da dopaquinona; inibição da oxidação; aumento da glutationa local (antioxidante).

O uso local da cysteamina numa fórmula estabilizada e de aroma agradável promove melhores resultados no tratamento do melasma do que a hidroquinona e com menos efeitos colaterais.

A cysteamina tópica é uma ótima alternativa ao tratamento com a fórmula tríplice (hidroquinona, ácido retinóico e corticoide) que é o padrão ouro para o melasma. A associação com laser de pulso rápido e baixa energia e microagulhamento, melhora ainda mais os resultados finais.

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