Nova série para viciar: Girlboss
Girlboss, nova série da Netflix, tem todos os elementos que a gente gosta: trama de superação, mulheres empoderadas, romance e moda
Levanta a mão quem, aos vinte e poucos anos, não teve ao menos um momento de se sentir perdido na vida. Se isso aqui fosse uma plateia, aposto que nenhuma mão estaria levantada. É que os vinte e poucos são propícios para se sentir perdida. A faculdade está acabando, o emprego não paga tanto e a vontade de ser independente é infinitamente maior do que seria possível no mundo em que vivemos.
É por esse drama que está passando Sophia Marlowe, uma jovem americana que saiu do conforto da casa do pai para viver em um lugar duvidoso em São Francisco. Sophia não foi para a faculdade, está totalmente quebrada e não consegue manter um emprego. Mas, quando sua vida parece mais bagunçada do que nunca, surge uma boa ideia em um bom momento.
Como acontece com poucos, a ideia é tão tão boa que em seis anos ela acumula um patrimônio de 180 milhões de dólares e tem 350 funcionários respondendo a ela. A história é real. A Sophia de verdade chama-se Sophia Amoruso. Essa Marlowe foi criada para a série Girlboss, gravada pela Netflix e que chega na sexta, dia 21.
Girlboss é levemente inspirada no best-seller homônimo escrito por Amoruso. A trama se passa nos anos 2000, quando as empresas de tecnologia estavam explodindo – lembram-se do MySpace? Amoruso criou o Nasty Gal, um e-commerce que vendia roupas vintage resgatadas. O império cresceu muito e fez um sucesso arrasador. No ano passado declarou falência. Mas a Girlboss, ou Amoruso, continua a todo vapor. Sua iniciativa inspirou milhares de meninas e vai alcançar muitas outras com a série.
Interpretada por Britt Robertson, Sophia experimenta a liberdade que muita gente não teve coragem de tentar – e todas as consequências que vêm com ela. Eu já assisti alguns episódios (Valeu, Netflix) e dou, a seguir, 5 motivos pra você não perder e começar na sexta de feriado mesmo a assistir Girlboss.
- Dá aquela sensação de juventude em que tudo é possível. A série é muito sensorial. Você mergulha tanto que sente o ventinho de São Francisco, a tristeza de Sophia quando as coisas dão muito errado, o olhar carinhoso do menino que é apaixonado por ela…
- A trilha sonora maravilhosa – juro que ativei meu Shazan muitas vezes
- A gente lembra como as coisas era bem mais simples sem os smartphones super conectados e etc
- Histórias de superação sempre trazem uma inspiração, não é? Mesmo que você não vá fazer nada de superincrível, a vida fica mais feliz
- A produção é da própria Amoruso e da Charlize Theron (tem um bate-papo rápido com ela na revista de abril!) e é super feminista. A ideia é que as meninas aprendam que falhar faz parte do sucesso, mas que o importante é ter coragem de tentar