Filmes de Natal inesquecíveis

Por incrível que pareça, o Natal chegou. Talvez 2016 não tenha sido o melhor dos anos – com certeza, exigiu uma boa dose de paciência e resiliência. Mas cá estamos, a uma semana e meia do fim e também do começo de um ano novinho em folha. Não deu muito tempo de curtir o espírito das festas e eu ouvi de muita gente frases do tipo: “Nem parece que é Natal”, “Não comprei um presente”, “Nem tive tempo de planejar a ceia”. Pois querendo ou não, o Natal está aqui e ainda dá para correr atrás do clima da estação. Comece assistindo um ou alguns desses filmes. Prometo que vai esquentar o coração. Depois, me contem qual filme de Natal é imperdível para vocês.

Para ver com os filhos

Esqueceram de mim 1 e 2 (acho que o 3 já é demais)

Na época que foi lançado (1990), esse filme fez o maior auê. A história é de um menino, interpretado por Macaulay Culkin que é esquecido pelos pais na época de Natal. Se você parar para pensar bem, é trágico. Todo mundo vai para Paris e esquecem um dos meninos pra trás. Ele não se deixa abalar muito e ainda cria forças para proteger sua casa de dois ladrões. Na continuação, depois de uma confusão no aeroporto, ele vai para Nova York e a família para outro destino. A sorte, dessa vez, é que ele está com o cartão de crédito do pai e pode viver uma temporada de luxos.

Meu papai é Noel

Um clássico da TV na época de Natal, o filme que tem Tim Allen como protagonista também tem um roteiro meio bizarro. Depois de um acidente, esse pai precisa assumir um posto de Papai Noel no Polo Norte. Ele começa a ter cabelo branco, barba, ganha barriga e precisa trabalhar para produzir e distribuir os presentes na data.

Um herói de brinquedo

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Esse é meu favorito dos infantis antigos. Primeiro porque tem Arnold Schwarzenegger no papel de um pai esquecido que perde o prazo para comprar o presente de Natal. Depois, porque ele precisa se desdobrar para conseguir o brinquedo pedido por seu filho – um boneco de super-herói que está muito na moda – , e isso inclui participar de uma parada de Natal e competir com outros pais. Vale muito a pena e a risada é garantida.

A loja mágica de brinquedos

Esse filme não é exatamente de Natal, porque não tem uma referência direta. Mas ele fala de mágica, o tipo de mágica que queremos ver no Natal. É sobre a loja do Sr. Magorium (Dustin Hoffman), que poderia ser só mais uma loja de brinquedo, mas, em vez disso, é encantada. Os brinquedos se mexem, pulam, falam, tudo interage. As crianças amam a loja e o Sr. Magorium. Mas ele, depois de muitos anos devotados à diversão, está preparado para partir e seus amigos precisam assumir a loja. A mensagem é bem bonita e suave para as crianças.

Expresso polar

Na época de lançamento d’O Expresso Polar, a tecnologia era revolucionária. O uso de várias técnicas combinadas permitia que Tom Hanks virasse desenho e interpretasse o capitão de um trem que leva um menino para o Polo Norte. O menino estava naquela idade em que aparecem as dúvidas sobre a existência do Papai Noel e sobre a mágica do Natal. Ao final, ele entende que o espírito natalino vai muito além de um senhorzinho vestido de vermelho entregando presentes.

Para ver comas amigas ou o parceiro

Simplesmente amor

Teve uma época em que estava na moda esses filmes com várias histórias que se interligam, mas esse é melhor do que os outros. São casais, amigos, pessoas vivendo o turbilhão de Natal. No meio, alguns (a maioria) se apaixonada. Não é uma trama profuuuunda, mas é divertida e tem umas pinceladas românticas.  Ah, e tem o Rodrigo Santoro só de cueca. Minha história preferida é a do Colin Firth com uma portuguesa – ele até arrisca umas palavras em português.

Enquanto você dormia

O Natal é só plano de fundo nessa história de amor. Sandra Bullock é uma mulher com a vida estagnada. Nada acontece. Ela trabalha no guichê do metrô vendendo bilhetes. Um dia, um cara para quem ela sempre vende bilhetes corre o risco de morrer na via e ela o salva. Para poder ir com ele para o hospital, ela mente que eles são noivos.  E a família acredita, porque o cara era um filho distante. Bom, ela mantém o teatro só que, no meio do caminho, se apaixona pelo irmão dele. Choque, heim? Enfim, comédia-romântica das boas.

Um homem de família 

Não sei porque esse filme não é mais difundido, ele é um clássico de Natal que enfia o dedo na ferida. Nicholas Cage é um superbilionário que não dá valor para nada. Um dia, depois de um encontro com um anjo, ele acorda em uma casa de classe-média no subúrbio. Ao seu lado, sua namorada da faculdade (mais velha, claro). O pacote fica completo com os dois filhos. No começo, ele surta: cadê as Mercedes? Cadê o apartamento gigante em Manhattan? Cadê os ternos de grife? Mas quem resiste a essas duas crianças fofas? Só que um dia ele acorda e a vida dele voltou ao normal…

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