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Do rali às eleições, conheça seis mulheres que se destacam em suas áreas

Conheça um pouco mais sobre a Ana Pellegrini, Leonora Guedes, Ana Bavon, Rosangela Silva, Raquel Virgínia e Clara Becker

Por Paola Carvalho
Atualizado em 1 ago 2024, 15h44 - Publicado em 1 ago 2024, 13h30
mulheres CEO
Leonora Guedes, Rosangela Silva, Raquel Virgínia, Ana Pellegrini, Ana Bavon e Clara Becker  (Divulgação/Divulgação)
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Nessa edição de CLAUDIA Carreiras & Negócios conheça um pouco mais sobre a Ana Pellegrini (QuintoAndar), Leonora Guedes (Sertões), Ana Bavon (B4People), Rosangela Silva (Negra Rosa), Raquel Virgínia (Nhaí) e Clara Becker (Redes Cordiais). Boa leitura! 

Sertões: uma mulher à frente do maior rally das Américas

Leonora Guedes
Leonora Guedes assumiu o comando executivo do Sertões na temporada 2024 (Fernando Hardt/Livesports/Divulgação)

A goiana Leonora Guedes assumiu o comando executivo do Sertões na temporada 2024 e passa a ser a primeira CEO da marca, responsável pelo maior rally das Américas.

Entre os desafios estão a expansão da empresa, investimento em inovação e tecnologia, e aumento da visibilidade das competições, seja no tradicional rally ou nas mais recentes modalidades, kitesurf e mountain bike.

Aos 44 anos, a mestre em turismo também enxerga o Sertões como uma plataforma de conteúdos especiais: “Do ponto de vista técnico as provas são de alto padrão, muito bem estruturadas, mas queremos que todas as histórias por trás dessa ‘poeira’ alcancem milhares de pessoas e não somente as comunidades por onde elas passam”.

Liderança feminina em um ambiente predominantemente masculino, Leonora busca ainda jogar um olhar de diversidade sobre as plataformas de esporte do Sertões. A executiva esclarece como a pauta ESG é outro compromisso. Em 2022 foi criado o Instituto Sertões, voltado à transformação social e econômica por meio de esporte, educação, saúde e conscientização ambiental.

Marca de beleza Negra Rosa receberá investimentos de até R$ 100 milhões

Rosangela Silva, ceo negra rosa
Rosangela Silva fundou, em 2016, a marca de cosméticos Negra Rosa (Divulgação/Divulgação)
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Rosangela Silva fundou, em 2016, a marca de cosméticos Negra Rosa. A empresa surgiu de uma escassez que muito a incomodava: a falta de produtos de beleza para a mulher negra. Com determinação, quis compartilhar descobertas e encorajar outras mulheres a explorarem novas versões.

Originalmente com foco em maquiagem, a Negra Rosa possui hoje mais de 50 produtos lançados, com linhas completas e fórmulas consideradas de alta performance.

O sucesso fez com que, em 2022, a empresa fosse adquirida pela Farmax, consolidando sua presença no mercado e ampliando seu portfólio para produtos de cuidados com a pele. Agora, amplia com mais de 20 novos itens na categoria de haircare (shampoos, condicionadores, máscaras de tratamento e finalização).

“Acredito no propósito de transformação de vida por meio dos produtos Negra Rosa e da valorização da beleza negra”, afirma. A Farmax planeja investir até R$ 100 milhões na Negra Rosa até 2027.

Raquel Virgínia e Pink Economy Experience: fomento à economia LGBTQIAPN+ 

Raquel Virgínia, fundadora da Nhaí
Raquel Virgínia fundou a startup Nhaí (Diego Padgurschi/Divulgação)
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A Nhaí, startup fundada por Raquel Virgínia, vai realizar, no dia 3 de agosto, o Pink Economy Experience (PEEx), um evento gratuito para celebrar a comunidade LGBTQIAPN+, na Casa das Caldeiras, em Água Branca, São Paulo.

Focado no mercado e na economia criativa, a iniciativa surgiu da ampliação do Contaí Summit. “Quando a gente traz um público potente para dentro de um local destinado a trocas e com pessoas LGBTQIAPN+ atuando em todos os espaços, a gente faz com que a economia circule dentro da comunidade, aquecemos esse pink money e fomentamos as oportunidades”, explica.

A empresa tem projetos com Amstel, Doritos, Mercado Livre, Magnum, Vivo, entre outras marcas. Mulher trans, negra, nascida e criada na periferia de São Paulo, Raquel Virgínia também é formada em História pela USP, cantora e integrante do comitê de Sustentabilidade do Pacto Global da ONU no Brasil.

Venceu o Prêmio Caboré 2023, na categoria Profissional de Atendimento e Negócios. Foi indicada duas vezes ao Grammy Latino, sendo a primeira mulher transgênero a realizar esse feito. Recentemente, mais uma vez quebrando barreiras, foi a primeira mulher trans a cantar na sede da ONU, em Nova York. 

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Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) no QuintoAndar

Ana Pellegrini, diversidade e equidade QuintoAndar
Ana Pellegrini é head de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) do Grupo QuintoAndar (Divulgação/Divulgação)

Ana Pellegrini, head de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) do Grupo QuintoAndar, está à frente do relatório de Diversidade, Equidade & Inclusão, que acabou de ser lançado pela empresa, que anunciou ainda a integração ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Divulgamos, oficialmente, os pilares de atuação que constituem a base dos objetivos estratégicos de nossa companhia. Estamos empenhados em fortalecer nossas atividades para atingir os compromissos até o ano de 2025”, diz o relatório.

Com 10 anos de mercado, o grupo está presente em seis países e conta com 3,5 mil funcionários ao redor do mundo. Entre as metas estão alcançar 45% de mulheres na alta liderança; 30% de pessoas negras, indígenas e mestiças na liderança; 5% de pessoas com deficiência contratadas; além de aumentar a representatividade da comunidade LGBTQIAPN+ na companhia.

Ana tem passagem pela diretora jurídica da Uber, onde também liderou a frente de Diversidade e Inclusão na América Latina. Ela é formada em direito pela PUC-SP, com mestrado em direito em tecnologia pela Universidade da Califórnia, Berkeley. Também possui graduação na Universidade de Stanford, no Programa de Liderança Executiva LGBTQIAP+.

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Experiência neuroatípica na construção da B4People

Ana Bavon B4People
Ana Bavon é advogada, fundadora e CEO da B4People (Amanda Rod/Divulgação)

Ana Bavon é advogada, fundadora e CEO da B4People, consultoria de inteligência em direitos humanos, especializada em estratégias de ESG, atuando em três diferentes frentes: pessoas, negócios e risco.

Aos 45 anos e grávida do primeiro filho, ela também é uma mulher neuroatípica, o que, segundo ela, vem sendo fundamental na construção da metodologia da consultoria na B4People. “Nós acreditamos que ao construirmos empresas mais socialmente responsáveis, estamos não somente impulsionando seu crescimento econômico, mas também contribuindo para uma sociedade mais justa, inclusiva e equanime”, afirma.

Entre os seus clientes estão Gol Smiles, Bayer, Basf, Alpargatas, Raízen, Mesa, Visa, Banco Pan, entre outras multinacionais. Ana ainda é professora em instituições como FIA USP e FGV. Além disso, é conselheira independente, conselheira consultiva do Movimento Elas Lideram, do Pacto Global da ONU, e membro do Comitê de Auditoria do Pacto Global da ONU. Integrou a delegação brasileira no 12º Fórum Mundial de Empresas e Direitos Humanos, promovido pela ONU, em Genebra, na Suíça. 

Eleições 2024: Combate à violência política de gênero e desinformação

Clara Becker é fundadora do Redes Cordiais
Clara Becker é fundadora do Redes Cordiais (Divulgação/Divulgação)
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O Redes Cordiais celebra seis anos de ações para promover ambientes digitais mais saudáveis. A jornalista Clara Becker criou a organização sem fins lucrativos, juntamente com uma equipe de oito pessoas, que já capacitou mais de 300 influenciadores brasileiros que somam 140 milhões de seguidores.

Este ano, várias iniciativas estão em andamento, como a capacitação gratuita online “Jornalista.IA: Desafios, Oportunidades e o Futuro Eleitoral”, em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos e o Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS-Rio).

Também lançou a “Cartilha para o Enfrentamento da Violência Política de Gênero e Raça”, em parceria com o Internet Lab e apoio do YouTube. Este material aborda o combate a violência política de gênero e raça em pleitos eleitorais. 45% da população brasileira afirma que as redes sociais têm influência direta no seu voto, segundo levantamento do Senado.

 

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