Vou cavalgar por toda noite….. sim, estava escutando o Rei quando pensei nesta coluna. Lendo uma pesquisa sobre a tara top do brasileiro, o ménage, encafifei: eles elaboram através do pau. Pra que cérebro? Homens pensam através do sexo. E a gente sempre com o coração. Tem até nome novo: demissexual, mulheres que só transam por amor.
E eles? Lavou tá novo, darling. Entra ano, sai ano e é assim. Quantidade para eles é repertório. Pra gente, promiscuidade. E pensando no sexo na idade madura, há sim uma libertação. E penso que mais entre as mulheres do que entre eles, os homens. As balzacas estão experimentando mais. Tinder, vida gay, trisal. Tenho uma amiga que comprou um plug anal para animar o sexo traseiro. O dela é em formato de coração. Fiquei bege. Mas o fato é que homens são mais “sujos” e tudo bem. Como não gestam, estão livres para “cavalgadas”. Culpa da testosterona que, em proporção maior no corpo masculino, tende a permitir que eles façam mais sexo sem envolvimento emocional.
É o famoso bate-estaca. E nessa de reparação do papel feminino-masculino nesse novo letramento, fico pensando: devemos barbarizar mais? Sair dando feito coelhas para nivelar nossa atuação com a deles? Ou pelo contrário? Assumir nossa versão romântica e só acasalar por amor? Entra século, sai século e a questão está sempre no mesmo patamar. E ainda reforçada por mulheres de rosa e homens de azul. Tô ficando com sono desse debate que não leva a lugar algum.
Mas, pensando bem, estamos bem assanhadinhas. As 50+ estão honrando esse novo existir. Se colocarem o chip anti menopausa, melhor ainda. Corpo durinho, hormônios em alta e a cabeça liberta das amarras que nos perseguiu durante toda uma existência. As maduras dão no primeiro encontro, não querem casar e não podem ter mais filhos ( ufa!). E dormir de conchinha só no fim de semana e olhe lá. Estamos pau a pau com eles. Quem diria!