Meu livro, minha vida
Depois de lançar "Kikando na Maturidade, uma Senhora Mudança", estou amando a fase escritora
Sim. Virei escritora. Nada da noite pro dia… Teve banho-maria de algumas décadas. Achei até que o plano ia azedar. Mas eis que virei autora de livro de autoajuda. Menor essa categoria, pois dizem que não é literatura. Dou de ombros.
Quis que essa minha primeira obra tivesse sabor de bula. Se funcionou para mim, cheia de perrengues, porque não socializar a receita? Se vai causar maravilhamento nos amigues 50+, ainda não sei, mas ali tem entrega, paixão, verdade. O Kikando na Maturidade, uma Senhora Mudança, da Editora Lacre, é quase um vômito. Um desabafo. Uma live pessoal. Um diário melhorado.
Tem minhas mais secretas dúvidas, meus questionamentos íntimos e as ideias organizadas para levar o leitor ao lugar certo. Tomara que o GPS funcione, sinalizando os radares de alta velocidade nesta gangorra chamada estrada da vida. Euzinha já estou radiante com meus primeiros passos nas letras. De uma tacada só vendi 250 livros no primeiro lançamento em uma livraria carioca, 155 na pré-venda e ainda emendei na Flip e sigo para São Paulo continuar minha boa saga.
Saldo de quase 500 livros no colo de muitos leitores. Tenho Niterói e Barra da Tijuca no radar e, depois, é embarcar nas asas metálicas e assinar o livro pelo Brasil. Onde houver homens e mulheres maduros eu quero estar. Essa sensação de pertencimento a um gueto que só cresce e aparece, que não se entrega, que reage e permanece protagonista com seus 60, 70, 80, 100 anos… é admirável. E tenho tanto a agradecer. Aos meus leitores deste espaço aqui, semanalmente na Claudia Online, há 3 anos escrevendo sobre a idade madura. É para os fortes. Eu que produzo conteúdos similares e vocês que me lêem sobre o mesmo tema. Somos como criatura e criadora numa simbiose perfeita. E doravante quando me perguntarem no hotel, ao fazer o check-in, direi: profissão, escritora. Tô me achando.