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Ana Claudia Paixão

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A jornalista Ana Claudia Paixão (@anaclaudia.paixao21) fala de filmes, séries e histórias de Hollywood

Ma Rainey, ícone do blues e pode render a Viola Davis um Oscar

A cantora, que morreu há 82 anos, inventou um gênero e influenciou cantoras, como Billie Holiday e Janis Joplin

Por Ana Claudia Paixão
6 fev 2021, 17h00
Ma-Rainey
 (Divulgação/Netflix)
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Sem Gertrude Rainey, mais conhecida como Ma Rainey, o mundo teria demorado a descobrir o blues. Aliás, nem se chamaria assim, uma vez que foi a cantora que cunhou o termo pela primeira vez. Reza a lenda que ela inventou o nome quando perguntaram a ela que estilo era a sua música e como era sobre “tristeza”, disse que era “blues”. O termo pegou e o gênero ganhou identidade.

Ma Rainey foi uma das primeiras cantoras a gravar álbuns (foram mais de 100 registros) e por isso mesmo ficou conhecida como a mãe do blues. Não foi à toa que é considerada a principal inspiração para várias artistas, incluindo Bessie Smith, que ela descobriu.

Ma Rainey começou a cantar desde que era adolescente, no coro da igreja e descobriu o estilo que viria a batizar como blues ao lado do marido, Will Pa Rainey, com quem fez vários shows de vaudeville.

Ma Rainey
Charles Dutton e Whoopi Goldberg, como Ma Rainey, na peça “Ma Rainey’s Black Bottom”, em 2003 (Bruce Glikas/Getty Images)

Conhecida por seu alcance vocal, mas em especial pelo jeito de cantar gemendo, Ma gravou Ma Rainey’s Black Bottom em 1927 e inspirou August Wilson a escrever a peça A Voz Suprema do Blues, em uma versão ficcionalizada da gravação. A peça, que estreou na Broadway em 1982, com a atriz Theresa Merritt no papel, foi revivida em 2012, com Whoopi Goldberg como Ma. A Voz Suprema do Blues foi finalmente filmado agora em 2021, por Denzel Washington e traz uma quase irreconhecível Viola Davis no papel da cantora. Viola está igual à cantora. É grande a chance de que também seja indicada ao Oscar pelo desempenho.

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Ma Rainey
(Donaldson Collection/Getty Images)

A vida de Ma Rainey foi parcialmente contada no filme de Queen Latifah sobre Bessie Smith. Mo’Nique a interpretou e foi indicada ao Emmy por sua atuação. A relação entre Bessie e Ma, aliás era conturbada. Ambas bissexuais em uma época de grande repressão, elas se ajudaram e competiram entre si. Ma morreu em 1939 depois de um infarto. Ela tinha 57 anos.

Vale conferir A Voz Suprema do Blues, disponível na Netflix. Além de uma Viola Davis estupenda, foi o último filme de Chadwick Boseman. Ele também foi indicado postumamente ao Golden Globes (com chance de ganhar). Preparem o kleenex.

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