Visita Guiada: plantas e materiais naturais são um refresco nesse apê
Elementos naturais criam uma brisa urbana neste apê paulistano de 85 m2, totalmente reformado, onde concreto e preto dominam a cena
Bem que ela tentou. O desejo inicial de Maria Emília Julieti era ter um apê com clima de praia. Mas acabou convencida pelos arquitetos Alexandra Albuquerque e Gabriel Valdivieso a apostar em espaços de visual urbano e contemporâneo, com apenas alguns toques mais rústicos. “No final, achei que a combinação ficou bem a minha cara”, diz a moradora, toda feliz com o resultado.
A dupla de profissionais soube equilibrar tendências, como o cimento queimado no piso e as portas e esquadrias pintadas de preto, com pitadas de madeira (a marcenaria cor de mel) e fibras naturais. Maria Emília também queria muitas plantas para se sentir mais próxima da natureza. “O segredo da transformação foi a derrubada das paredes. O apartamento, dos anos 1960, tinha potencial, mas era mal dividido”, conta Gabriel.
Os ambientes que mais lucraram com a integração foram as salas de estar e jantar e a cozinha – a última ficou ainda maior, pois incorporou o espaço da área de serviço. Esta, por sua vez, tomou o lugar do quartinho dos fundos. “Não é usual fazer essa substituição, mas ela casou com os planos do projeto”, fala o arquiteto.
Como Maria Emília mora sozinha, apenas um quarto foi mantido, com o closet e o banheiro fora dele. “Se houver festa, dá para fechar a porta que isola esses três cômodos”, diz Alexandra. Se depender da moradora, a ideia é que ela seja fechada várias vezes. “Gosto de chamar as pessoas para jantar e transformar a sala em pista de dança. Ainda não fiz isso por aqui. Preciso estrear o apê logo”, conta. Na inauguração, os amigos e a família vão ver como o mix urbano-rústico funcionou bem.
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