Retrô e vintage: qual é a diferença e como usar na decoração?
O visual pode até ser meio parecido, mas as peças têm origens bem diferentes.
É comum, quando se deseja ou se pensa em uma decoração com cara de antiguinha, virem à mente os termos “retrô” e “vintage”, usados como sinônimos. É tudo muito lindo, mas trazemos aqui uma informação: as duas palavras não querem dizer a mesma coisa. Venha entender tudinho, tim-tim por tim-tim.
Vintage: as peças da vovó ou mesmo da sua mãe
Vamos começar pelo mais antigo. Vintage se refere a peças originalmente antigas e que tenham pelo menos 20 anos de fabricação. Uma curiosidade: a palavra “vintage” vem de “idade do vinho”, a quantidade de anos para que a bebida esteja em seu melhor ponto – e, como se sabe, vinho é algo que envelhece bem.
Voltando… Isso significa que qualquer peça de decoração que tenha sido fabricada de 1999 para trás é vintage. Por uma questão de estilo, é mais comum que esses itens sejam dos anos 1920 (a explosão da Bauhaus e do modernismo) aos 1970 (tudo muito hippie e colorido).
Móveis e acessórios que foram dos seus avós e mesmo de seus pais podem entrar na decoração da sua casa como toques vintage. Eles podem ser ressignificados, sem problema: o que importa é manterem a essência original.
Confira algumas inspirações:
Retrô: o novo com carinha de antigo
Um sofá, um jogo de almofadas ou qualquer peça que seja inspirada em um estilo antigo, mas tenha sido fabricada atualmente, é retrô. Trocando em miúdos: desenhado agora, fabricado agora, com carinha de anos 1990 para trás é retrô. O lance aqui é a referência.
Neste caso, não serão itens herdados de família. Você os compra em lojas convencionais (não antiquários) ou os ganha de presente mesmo.
Selecionamos inspirações para você:
E uma dica final: fica muito lindo misturar peças de estilo vintage ou retrô com modernas ou contemporâneas, viu? Pode ousar o quanto quiser!