8 dicas para adaptar o quarto do bebê sem gastar muito
Arquiteta dá dicas práticas para planejar as mudanças do espaço, durante as transições de idade, sem grandes dores de cabeça

O momento da escolha do quarto do bebê é sempre inesquecível, cada detalhe pensado com amor para a chegada do novo integrante da família. No entanto, poucos pais lembram que essa fase inicial passa rápido. Após o primeiro ano de vida, o espaço já precisa de adaptações para atender às novas necessidades da criança – mudanças que podem pesar no orçamento.
Para evitar gastos desnecessários no futuro, a arquiteta Marcella Schiavoni destaca estratégias simples e eficazes para planejar o quarto desde o início, garantindo funcionalidade e economia.
1. Tenha um planejamento inicial
Às vezes, por inexperiência, os casais saem comprando diversos objetos e móveis que terão um período curto de utilidade. O resultado é a necessidade de se desfazer de inúmeras coisas depois de pouco tempo.
“A fase de bebê passa muito rápido, por isso é importante escolher móveis com vida útil mais longa. Assim, quando chegar a hora da transição, você só vai precisar trocar os detalhes”, orienta a arquiteta.
2. Aposte em decorações atemporais

Decorações muito infantilizadas ou temáticas também podem ser um problema, já que as crianças descobrem seus próprios gostos com muita facilidade, fazendo com que as mudanças precisem ser mais radicais. “Quando o quarto tem uma base neutra – móveis mais limpos, cores suaves e atemporais – a adaptação se torna muito mais simples. Basta trocar pequenos elementos decorativos, como roupas de cama, enfeites e brinquedos, para acompanhar a nova fase”, explica Marcella.
3. Utilize móveis funcionais e resistentes
Peças versáteis são fundamentais para economizar e garantir durabilidade. Um bom exemplo é a cômoda, que pode ser usada como trocador nos primeiros meses e, depois, seguir como apoio e espaço de armazenamento. “É extremamente versátil, e funciona do quarto de bebê até a fase adulta. Assim, além de durar muitos anos, pode ser facilmente integrada a outros ambientes da casa no futuro”, destaca.
4. Em móveis de maior valor, opte por tons neutros
A arquiteta reforça que itens mais caros, como cama e armários, precisam ser pensados a longo prazo. “O ideal é investir nos móveis maiores, que costumam ter um custo mais alto, em versões neutras e limpas, garantindo uma vida útil mais longa”, recomenda. As tendências podem ser inseridas em objetos menores – como almofadas, quadros ou luminárias –, que são fáceis de substituir.
5. Adapte os que você já tem

Boa parte do mobiliário existente pode ser reaproveitado. O berço, por exemplo, pode se transformar em caminha. Da mesma forma, a cama que servia de apoio para cuidadores pode passar a ser a cama principal da criança.
6. Fuja de móveis e objetos datados
Itens muito específicos para o universo do bebê podem parecer encantadores, mas geralmente têm vida útil curta. “O ideal é priorizar móveis que acompanhem a criança por muitos anos, como uma boa cômoda ou uma cama versátil”, alerta a arquiteta.
7. Detalhes que fazem a diferença

Nem sempre é preciso grandes investimentos para transformar o espaço. Marcella aponta que apenas a troca do enxoval de cama, pequenos enfeites e objetos decorativos já é suficiente para transformar o visual do quarto sem transtornos.
8. Faça mudanças graduais
A adaptação do quarto não precisa ser imediata ou radical. Alterações feitas de forma gradual tornam o processo mais natural e econômico. “Um bom exemplo é a troca do berço pela cama. Depois, itens que perderam a função, como a poltrona de amamentação, podem dar lugar a móveis mais úteis, como estantes ou prateleiras para livros e brinquedos. Dessa forma, o quarto vai se transformando naturalmente, sem a necessidade de uma grande reforma de uma só vez”, finaliza Marcella .
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