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Danuza Leão adora mudar e reformar em seguida

“Adoro comprar imóveis para reformar. Se pudesse, só faria isso na vida”, diz Danuza Leão. 

Por Reportagem Visual e Texto Simone Raitzik | Fotos André Nazareth
Atualizado em 26 Maio 2022, 09h50 - Publicado em 24 jul 2014, 13h57

Sem contar as longas temporadas em que morou em Paris, cidade pela qual também é apaixonada, Danuza Leão se diz expert em desbravar endereços cariocas. “Acho que já me mudei umas 30 vezes”, contabiliza. Suas casas são garimpadas com um olhar sem preconceitos. Tudo bem se a estrutura estiver deteriorada – ela faz o que for preciso para deixá-la no ponto. “Sinto prazer ao ver as coisas em ordem e do meu jeito”, diz. Entre reformas pesadas e repaginadas light, a colunista viveu (bem) na av. Atlântica, na sinuosa av. Niemeyer, na imponente r. Rui Barbosa e, recentemente, era a feliz proprietária de um confortável apartamento perto da lagoa Rodrigo de Freitas. “Ali, gostava do janelão voltado para a copa das árvores. Até que foi dando aquela vontade louca de mudar. Comecei a consultar diariamente os classificados e achei o anúncio de um apê de 120 m², num prédio dos anos 1930 na esquina da praia de Ipanema. Algo raro porque os imóveis dessa região costumam ser enormes, e os valores, altíssimos. Marquei uma visita e dei de cara com um loft bacana, renovado com bom gosto, só precisando de alguns ajustes. Corri para vender o meu”, conta. O que a atraiu foi a oportunidade de morar de frente para o mar e racionalizar a vida num espaço menor. Caminhar e se desapegar de boa parte do arsenal de móveis, louças e roupas. “Separei o que não queria mais e chamei os amigos. Fiz muita gente feliz”, brinca. Mais leve, ela se instalou, e, como não precisava quebrar nada dessa vez, em pouco tempo, arrumou outra obra para se envolver: tomou a frente da recuperação da fachada e da portaria do edifício, um original art déco. Até convocou o especialista Marcio Roiter para dar consultoria. E nem síndica ela é! No atual apartamento, Danuza confessa seu ímpeto de realocar a cozinha. “Penso nisso todos os dias. Raramente faço comida, mas o charme de dispor de um balcão igual aos dos filmes norte-americanos está me tentando.” Só não se animou totalmente ainda porque seu mestre de obras de confiança, que ela acionou para todo tipo de serviço durante anos, foi morar no interior. “Fiquei órfã dele.”

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