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Como projetar espaços para as novas estruturas familiares?

Terraços gourmets serão extintos e sofás com diferentes profundidades vão invadir a sala. Novos hábitos familiares incentivam mudanças na decoração da casa

Por Marcel Verrumo
27 ago 2015, 22h45

“As casas do futuro não serão vendidas com terraço gourmet. Se os moradores compram imóveis e, de cara, já integram o terraço com a sala (para ampliá-la), não faz sentido vender uma planta com esse ambiente”, defendeu Silvio Kozuchowicz, sócio-diretor da incorporadora SKR. A afirmativa foi feita durante um debate sobre microarquitetura, promovido pela Loja Decameron e pela SKR, em São Paulo, e os convidados foram enfáticos: se as configurações familiares, seus hábitos e necessidades mudaram, as residências precisam se adequar.

O bate-papo ocorreu durante o lançamento de um prédio com casas entregues já com os móveis. “Num antigo prédio comercial com apartamentos de 50 a 70m², em Moema, fizemos um retrofit. A partir de estudos sobre as novas famílias e seus hábitos – os quais incluem a utilização dos espaços domésticos – , projetamos cômodos coerentes com os novos tempos. Cortamos o terraço da planta, já que hoje os moradores sempre o integram à sala para ampliar esse cômodo”, conta Kozuchowicz.

No entanto, a incorporadora quis ir além e oferecer aos moradores mais do que uma construção. “Aproveitamos nossas pesquisas e fizemos parceria com a Decameron e alguns designers. Com o levantamento em mãos, eles desenvolveram um projeto de design de interiores adequado às novas demandas e costumes das famílias pesquisadas”, revela Kozuchowicz. Os profissionais convidados foram Filipe Ramos, Guilherme Wentz, Juliana Lussá, Marcus Ferreira, Rodrigo Ferreira e o Superlimão Studio. O resultado se reflete, por exemplo, em composições de sofás com diferentes profundidades: os menos profundos foram dispostos em espaços apropriados para conversas e os mais, em regiões para o morador descansar. O morador poderá escolher, entre opções sugeridas pela loja, o mobiliário para decorar a residência. Caso prefira receber a casa vazia, sem nenhum móvel, também é possível.

“A função de um designer de interiores é esta: criar uma ponte entre a casa e o morador. Se o morador muda, a casa também precisa mudar”, diz Thiago Rodrigues, do Superlimão. Em sua fala, o arquiteto Ângelo Bucci, um dos responsáveis pelo projeto da casa, concordou: “a razão pela qual desenhamos é atender às necessidades do mundo. Precisamos estar ligados à realidade e aos novos significados e dinâmicas sociais para apresentar ideias e soluções coerentes com o tempo”.

O valor de um imóvel no prédio não foi informado. Mais informações podem ser obtidas pelo site da incorporadora.

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