Apê com décor vibrante e traços modernistas
Este projeto mostra como nada mais atual do que usar peças autênticas de época e as reedições dos mestres na decoração
As linhas racionais explicam o sucesso do design modernista no décor atual: o visual leve e essencial das peças é perfeito para os espaços enxutos de hoje. Mas, além disso, o estilo também resgata um momento histórico importante. “Ele representa a nostalgia de um período em que a identidade do país era construída com uma linguagem própria e vibrante”, diz a professora Maria Cecilia Loschiavo dos Santos, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.
O movimento está diretamente ligado ao início da industrialização no Brasil. “Houve um processo de modernização da cultura, com uma série de experimentações visuais, e, na década de 1930, a onda ganhou mais força”, explica Tatiana Sakurai, que também é professora da FAU -USP.
Primeiro, o modernismo aconteceu na arquitetura – a casa modernista da Vila Mariana, em São Paulo, construída por Gregori Warchavchik em 1927, é considerada o marco inicial desse estilo. Dois anos depois, o arquiteto desenhou também a residência da Rua Itápolis, no Pacaembu, onde algumas fotos deste ensaio foram feitas.
“Os dois projetos serviram como modelo de moradia urbana e compacta para a classe média que surgia na época”, conta o arquiteto Carlos Eduardo Warchavchik, neto de Gregori. No design, o movimento chegou um pouco mais tarde, em 1940, quando Joaquim Tenreiro produziu o mobiliário para uma casa de Cataguases, em Minas Gerais, assinada por Oscar Niemeyer.
A partir daí, as formas rebuscadas e os tecidos pesados foram deixados de lado em favor de linhas mais simples e materiais leves, como a palhinha. Depois de Tenreiro, surgiram outros mestres, como Sergio Rodrigues, Jorge Zalszupin e Zanine Caldas. Pura inspiração sem prazo de validade.
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