Antigos assentos de estádio japonês demolido viram cadeiras de design
Um estádio japonês foi demontado para dar lugar a um novo. Mas nem tudo foi perdido: as antigas cadeiras viraram assentos assinados por grandes designers
Uma grande polêmica agitou o universo da arquitetura nos últimos meses, o cancelamento da construção de um estádio projetado pelo escritório da arquiteta Zaha Hadid para os Jogos Olímpicos de Verão de 2020. A polêmica completa pode ser conferida aqui, mas resumimos para você entender: o primeiro ministro do Japão, Shizo Abe, anunciou o fim da construção devido aos altos custos do projeto e a críticas de arquitetos e urbanistas locais – entre eles, Fumihiko Maki, ganhador do Pritzker, o mais importante prêmio do mundo concedido a um profissional da arquitetura. Para os contrários, o projeto é desproporcional em relação à área onde é construído e não respeita as redondezas. A nova arena seria construída na mesma área onde havia um antigo estádio olímpico, erguido em 1964. Embora a construção velha já tenha vindo abaixo, nem tudo foi perdido, já que 700 antigos assentos foram reaproveitados e reutilizados pela empresa de móveis Karimoku para a criação de novas cadeiras e bancos.
O primeiro produto criado por o “Tokyo Stool”, desenhado pelo estúdio Drill Design. Suas linhas remetem à Torre de Tóquio e aos portões de Shinto. A edição limita-se a 350 produtos à venda e cada um custa o equivalente a US$ 260.
A segunda criação foi a Pony Chair, de Hiroki Shiratori. Há 150 à venda e cada um custa cerca de US$350.
Por último, foi criado o Kokuritsu, um banco de dois lugares assinado pelo designer Gen Suzuki e que remete às emoções vivenciadas em um estádio olímpico. A edição tem 200 produtos e cada um custa, em ienes, o equivalente a US$ 535.