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Fórum CLAUDIA 2019: Empresas precisam investir em diversidade real

Liliane Rocha, CEO da consultoria Gestão Kairós, e Maite Schneider, CEO da Transempregos, falaram sobre o tema

Por Da Redação
Atualizado em 18 abr 2024, 10h55 - Publicado em 20 mar 2019, 11h43
 (Mari Pekin/CLAUDIA)
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Liliane Rocha, CEO da consultoria Gestão Kairós, e Maite Schneider, CEO da Transempregos, discutiram sobre inclusão no ambiente corporativo durante o Fórum CLAUDIA 2019. O evento aconteceu nesta quarta-feira, 20 de março, no Teatro WTC, em São Paulo. 

Na ocasião, as profissionais participaram do painel ‘Inclusão: O paradoxo entre o mundo real e o ideal’, mediado por Ana Fontes, da Rede Mulher Empreendedora.

Liliane abriu o painel falando sobre sua trajetória profissional. Saída de uma situação de extrema pobreza, ela fundou a Gestão Kairós e trabalha com diversidade há 14 anos. Ana fontes ressaltou a importância de se posicionar no mundo atual. “Muitos dizem: para que falar sobre isso? O posicionamento é importante porque se não isso vai para debaixo do tapete”, defendeu.

Para ela, é essencial que as pessoas falem sobre diferentes pontos de vista visto que hoje muito se fala sobre meritocracia. “A meritocracia só é real quando todos partem do mesmo lugar.”

Maite Schneider também falou sobre sua trajetória. Transexual, de família branca e de classe média, ela não escapou do bullying quando estudava em colégio tradicional de Curitiba por suas características. “Se somos todos diferentes, porque temos tanto medo da diversidade?”, questionou.

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Painel Inclusão2
(Mari Pekin/CLAUDIA)

Com todos os privilégios e após se formar em três faculdades, ela nunca conseguiu um emprego no mercado formal. “Transformei a dificuldade em empreendedorismo”.

Para as convidadas do Fórum CLAUDIA, é de extrema importância que as empresas pensem em diversidade, tema bastante discutido atualmente. Mas é preciso que haja um trabalho sério, bem estruturado e que capacite as pessoas a ocuparem todas as posições. “Não adianta contratar um PCD [Pessoa com Deficiência] e deixá-lo na mesma função por dez anos”, afirmou Liliane.

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Ela lembrou que o recorte de contratação na grande maioria dos lugares é excludente. Começa pela exigência de ter cursado uma faculdade de ponta e passa pelo inglês. “Quando entrei em um emprego, percebi que não tinha referências necessárias para falar sobre assuntos cotidianos com meus colegas. Eu não conhecia o restaurante que eles frequentavam, por exemplo”.

Assim, é preciso trabalhar o fator humano. “Todos somos diversos. Se duas pessoas usam óculos, uma pode ter miopia e a outra, astigmatismo. E a inclusão começa quando há diálogo entre esses dois colegas”, disse Maite.

Na segunda edição do evento que mudou a história das discussões femininas, CLAUDIA reuniu algumas das mulheres mais poderosas da atualidade. Foram quase 30 mulheres presidentes de empresas e grandes líderes juntas num mesmo palco.

Confira as fotos do Fórum CLAUDIA 2019

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