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Como fazer seu dinheiro render

O dinheiro desaparece da sua conta num piscar de olhos? Pode ser que você esteja caindo em pequenas ciladas no dia a dia. Experts revelam os segredos para fazer seu dinheiro render muito

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 18h51 - Publicado em 7 ago 2013, 21h00
Getty Images (/)
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Antes de gastar, reflita se aquele bem é realmente necessário
Foto: Getty Images

Poupar, só se sobrar

Essa premissa é a armadilha que mais sabota os planos de ter uma reserva. Afinal, quem resiste a uma graninha dando sopa na carteira? O impulso é sempre gastá-la. Uma maneira de driblar esse hábito comum é estabelecer, no início de cada mês, um valor a ser poupado e fazer o pagamento a si própria, como se fosse o da conta de luz. Por exemplo: colocando R$ 300 por mês na poupança (a 0,5%/mês), ao final de um ano você terá acumulado R$ 3 700,67. “O processo se torna mais natural se você traçar um objetivo motivador para empregar o dinheiro – como uma viagem, a troca do carro ou a compra de uma casa”, garante a consultora financeira Elaine Toledo (SP).

Querer x precisar

Que atire a primeira pedra quem nunca ficou tentada a trocar o celular – que ainda está em perfeito estado – por um modelo novo, com preço salgado. “É da natureza humana a necessidade de reconhecimento, de pertencer a um grupo. Mas isso deve ser conquistado sendo alguém e não apenas tendo algo que as pessoas possuem. Por isso, combata os desejos supérfluos com uma boa dose de autoestima”, sugere Elaine. Antes de sair às compras, reflita: “Eu quero ou preciso de verdade disso?”. O pensamento pode nortear decisões mais centradas e saudáveis para o seu bolso e para o planeta.

A prisão dos contratos

Na maioria das academias, quando a cliente fecha um contrato semestral ou anual é oferecido um desconto. E o apelo de fazer um bom negócio, aproveitando o preço, quase nunca vem sozinho. “Muita gente paga esse período antecipado também para se forçar a frequentar as aulas, uma tática que nem sempre funciona”, comenta Márcia Tolotti, psicanalista e consultora em educação financeira (RS). Geralmente é dinheiro jogado fora! O prejuízo pode vir em parcelas pagas com serviços não usufruídos ou ainda em forma de multa: algumas academias cobram até 20% do valor das parcelas restantes do contrato no caso de desistência. Às vezes, vale a pena pagar um pouco a mais em parcelas avulsas, ao menos no início.

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Efeito avalanche

O cartão de crédito é uma forma de pagamento que facilita um bocado a vida, pois concentra parte das despesas em um único dia do mês, possibilita o parcelamento… É aí que mora o perigo. Há quem faça compras parceladas uma atrás da outra sem considerar que isso afeta o saldo no fim do mês – e durante vários meses! Ou seja: esqueça a ideia de que, dividindo, tudo cabe no bolso. “É importante anotar os vencimentos e estipular um valor máximo para gastar no cartão mensalmente, subtraindo os gastos que já assumiu”, diz Elaine.

Tudo no pacote

Você liga para contratar um serviço de internet e a atendente logo rebate com uma proposta para lá de tentadora: pagando um pouquinho a mais na parcela mensal, você terá, além da linha de telefone fixo, a TV a cabo e o serviço de internet 3G para o celular. No entanto, a verdade é que você não precisa de TV por assinatura, pois mal fica em casa, e por aí vai… “É bom ter em mente que o desnecessário é caro, mesmo por um tostão. Então não se deixe iludir, simplesmente”, diz Elaine Toledo. A expert Aline Rabelo completa: “Na dúvida, peça ao responsável pelo atendimento para retornar a ligação mais tarde. Assim, você tem tempo para pensar e não decide por impulso”.

Consertar, por que não?

Com a facilidade das compras a prazo e dos descontos à vista, a tendência é adquirir um bem novo em vez de consertar o velho. De repente, pode ser um defeito simples no ferro de passar, no micro-ondas, na roupa… que merece ser considerado – vai que o reparo sai mais barato? “A pesquisa sempre é válida antes da decisão”, diz Márcia Tolotti. Só para você avaliar: uma troca de fusível de micro-ondas sai, em média, R$ 90. Um aparelho novo, simples, custa em torno de R$ 300. “Vale destacar que reparar faz parte das regras de consumo consciente: repensar, responsabilizar-se, reduzir, reutilizar, reparar, reciclar e repassar”, complementa Elaine.

O atacado nem sempre compensa

Nas redes atacadistas você compra uma quantidade grande de produtos visando a um abatimento no valor final. Assim, consegue promoções tentadoras do tipo leve 5 pelo preço de 3. Olhando só pelo lado da economia, a medida pode ser vantajosa. Mas requer alguns cuidados: “Além de avaliar a relação custo-benefício, você deve ficar atenta ao prazo de validade especificado na embalagem. Do contrário, pode levar para casa uma quantidade grande do produto e não conseguir utilizá-la a tempo”, afirma Aline Rabelo, coordenadora do site Investmania (SP). Aqui vai uma sugestão da expert para aproveitar o benefício dos atacados sem receio de sair perdendo: fazer as compras em parceria com uma amiga e dividir os itens (e a conta, claro).

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Negociar é preciso

Você recebe a conta da internet e percebe que o valor aumentou subitamente, sem motivo aparente. O que você faz?

A. Evita transtornos e longas esperas ao telefone para reclamar e paga de uma vez o valor cobrado.

B. Liga para a prestadora do serviço e tenta uma negociação.

Se escolheu a primeira opção, saiba que não valoriza, de verdade, seu dinheiro. “Nunca desista antes de negociar. Faça contato com a empresa e solicite um abatimento. Em caso de retorno negativo, busque outra prestadora do serviço ou um pacote mais econômico”, conclui Márcia.
 

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