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Escritora ensina lições preciosas para você assumir seus cachos

Sabrinah Giampá, autora do recém-lançado "O Livro dos Cachos", dividiu 8 ensinamentos da obra para, de uma vez por todas, você aceitar os fios crespos.

Por Lucas Castilho
Atualizado em 21 jan 2020, 01h20 - Publicado em 29 nov 2016, 18h51
 (Daniel Zago/Divulgação)
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“O alisamento deve ser uma opção e não uma obrigação”. Com essa frase, a jornalista e blogueira do ótimo Cachos e Fatos, Sabrinah Giampá já deixa claro qual o posicionamento dela: a mulher precisa, acima de tudo, aprender a amar e cuidar do seu cabelo como ele é.

“Ter fios crespos no Brasil é um ato político. Estamos inseridas em uma cultura muito racista e machista. Ela faz a gente se sentir feia e incompleta. O ideal de feminilidade é aquele cabelo liso e comprido. Você, infelizmente, se sente na obrigação de se enquadrar”, diz.

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Refém de tratamentos químicos por mais de 30 anos, ela conta ter redescoberto a si mesma e, principalmemte, a felicidade somente quando resolveu assumir, de vez, os cachos. “É um processo difícil, eu sofri bullying, traumas… Mas vale muito a pena. A pessoa precisa estar muito preparada internamente. Porque ela vai lidar com o preconceito da família, dos amigos, do namorado e até mesmo com o próprio. Cada cabelo tem a sua beleza e quando a mulher se olha no espelho e se aceita, todas as coisas boas acontecem”, explica.

Autora do recém-lançado “O Livro dos Cachos” (Ed. Paralela, R$ 39,90), segundo ela, uma pequena contribuição para a democratização dos crespos, Giampá, também uma cabeleireira com especialização em fios cacheados, adiantou para o MdeMulher 8 lições preciosas presentes na obra.

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  1. Assumir os cachos é um processo difícil, de descoberta, mas, certamente, você irá aprender a gostar muito mais de si mesma.
  2. Um dos primeiros passos é se desfazer daqueles preconceitos internalizados. Quem disse que para a mulher ser bonita é preciso ter fios lisos e compridos? A gente escuta desde pequena ‘cabelo crespo é ruim, é feio’. Isso é uma grande mentira e ela precisa ser combatida.
  3. Uma dica importante é a de SEMPRE ler os rótulos dos cosméticos e não se deixar seduzir pelo marketing . Muitas empresas colocam ingredientes naturais só para dizer que puseram, mas, na real, a quantidade é muito reduzida. Cada cabelo reage de um jeito diferente a cada produto e a única forma de saber se ela funciona para você, é testando e, ao ler os componentes [no livro você encontra uma listagem com as funções de cada um deles], quem sabe, da próxima vez, você encontra um produtinho mais barato com os mesmos ingredientes daquele um pouquinho menos em conta.
  4. Você não pode ser escrava do cabelo. Nossa vida é interessante demais para gente se preocupar, por exemplo, com um cronograma capilar, sabe.
  5. A natureza sabe e ela faz o cabelo do jeitinho que mais combina com o nosso rosto.
  6. E ter cabelo natural não é nada caro, pelo contrário. Você vai ficar livre da chapinha, da progressiva e de outros tratamentos agressivos para você – e seu bolso.
  7. Acho que uma das lições mais incríveis é de que quando você se gosta, acaba se tornando livre, resgata a sua autoestima e se empodera.
  8. O livro traz um pouco do trabalho que eu faço no blog, essa coisa de uma mulher ajudar a outra, empoderar a outra. Ensinar novas dicas de cuidados, finalizações… Ainda faltam muitas referências para as mulheres crespas e eu fico feliz de colaborar, nem que seja um pouquinho, para ajudar mais garotas a se amarem do jeito que são.

 

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