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Flavia Viana

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Bailarina e jornalista, ou jornalista e bailarina. Tanto faz. A coluna fala sobre métodos, histórias, entrevista pessoas, mostra tendências, espetáculos, entre outros assuntos relacionados, mas colocando em tudo isso o mais importante: seu grande amor pela dança

Fórum Internacional de Cidadania na Dança está com inscrições abertas

O FIC será, pela primeira vez, online Entre os destaque estão workshops dos bailarinos Thiago Soares e Ingrid Silva

Por Flavia Viana
11 set 2020, 18h02
 (Cleber Gomes/Divulgação)
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O Fórum Internacional de Cidadania na Dança – FIC terá sua oitava edição sendo a primeira online na cidade de São Paulo (SP). O evento acontecerá de 28 de setembro a 11 de outubro de 2020. As inscrições são feitas através do site www.ficdanca.com que vão até o dia 18 de setembro às 18h. Entre os nomes que ministrarão palestras e workshops estão os dos bailarinos Thiago Soares e Ingrid Silva.

“A ideia do Fórum surgiu através de um grande desejo meu, de ajudar as pessoas da dança a terem o acesso às políticas públicas, gestões de escolas de dança e tornar nossa profissão reconhecida em nosso país. O evento será somente para São Paulo, pois a verba disponibilizada pela Secretaria de Direitos Humanos da cidade deverá beneficiar diretamente os agentes da cidade de São Paulo. Indiretamente conseguiremos atingir outros públicos através da produção e disponibilização dos conteúdos produzidos no Fórum”, explica a bailarina Priscilla Yokoi idealizadora do evento.

O Fórum tem sua gestão e realização feita pelo Instituto Abammy. Seu objetivo é gerar e distribuir renda para diversos agentes e artistas do segmento da dança que se encontram desprovidos de recursos financeiros em função do fechamento de muitas escolas de dança, dos teatros e de apresentações artísticas diversas, em decorrência do isolamento social causado pelo Covid-19. “Nos anos anteriores fiz o Fórum com o objetivo mais informativo, com debates, apresentações e intercâmbio cultural. Esse ano além desses conteúdos online, os participantes contribuirão com seus trabalhos e receberão um cachê por isso, justamente para que possamos fomentar a dança e possibilitar recursos para esses profissionais que estão parados desde o início da pandemia”, finaliza Yokoi.

Pela primeira vez o evento acontecerá quase 100% online devido à pandemia. “Está sendo um grande desafio fazer o evento dessa maneira, já que a dança depende muito do presencial, resistência física, treino, contato pessoal, espaço amplo para melhor desempenho e piso adequado. Mas conseguimos encontrar um formato que pudesse agregar valores, conhecimento, recursos financeiros e motivacionais para esses profissionais que enfrentaram os piores momentos em meio a essa pandemia. Infelizmente a cultura foi extremamente afetada, e até hoje na cidade de São Paulo alguns dos principais estabelecimentos não retornaram as suas atividades, como teatros, cinemas e museus”, explica a bailarina que ainda completa: “É uma satisfação imensa possibilitar recursos para a nossa classe, e também uma alegria sem fim saber que essas pessoas têm sido valorizadas através do Fórum. É uma esperança que nasce no coração de cada um porque é possível a nossa dança ser reconhecida como profissão em nosso país.”

dança balé
(Cleber Gomes/Divulgação)
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O Forúm disponibilizará atividades gratuitas com a apresentação de mostras e aulas a partir de contratações de escolas de dança, companhias de dança, bailarinos e projetos sociais, que se regula de forma a democratizar o acesso dos agentes e profissionais acima mencionados.  “Teremos somente duas partes presenciais cumprindo todos os protocolos de distanciamento e segurança dos profissionais liberais que apresentarão seus solos com intervalo de tempo para a higienização do espaço garantindo a segurança de cada participante. A outra parte ocorrerá no próprio local de trabalho das escolas de dança, nas quais já estão funcionando dentro dos parâmetros e protocolos estabelecidos pelo estado. Nenhum risco será oferecido aos participantes, pois temos uma logística de entrada e saída deles e também esquematizamos um formato que entrará no local de gravação somente um participante por vez. Tudo foi planejado e estudado mediante aos protocolos estabelecidos”, explica Priscilla.

Todos os cidadãos poderão participar como expectadores do fórum que proporcionará a oportunidade de crianças, jovens e adultos a terem acesso a uma programação de dança diversificada e completa com acesso a um universo repleto de cultura e muito aprendizado. Todas as pessoas terão a possibilidade de assistir e vivenciar a programação do Fórum sem sair de casa de forma online através da plataforma do Youtube beneficiando toda a população com entretimento de qualidade artística e cultural.

Escolas e companhias de dança, bailarinos independentes e projetos sociais terão oportunidade de apresentarem seus trabalhos em forma de mostra, não competitiva, por meio de aplicativo para conferência online, ambiente que neste momento se transformou num importante meio de execução ao alcance de todos.

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Paralelo à mostra não competitiva, outras iniciativas serão realizadas, com vistas a preparar o setor para a retomada ao trabalho pós pandemia. Cursos de reciclagem técnica, de gestão, motivacional, palestras e debates gratuitos com temas de interesse à cadeia produtiva da dança servirão como suporte e incentivo a diretores, professores, bailarinos e alunos em formação.

O evento é gratuito e regulado de forma a democratizar que os diversos profissionais concorram igualmente à ajuda financeira e que a população tenha acesso aos conteúdos artísticos de qualidade e diversidade em segurança de forma online. “Precisamos lembrar que a cultura transforma vidas, estabelece gerações e marca uma nação. Ela precisa ser respeitada”, finaliza Yokoi.

 

FIC Dança
(cartaz/Divulgação)
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