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Por DERMATOLOGIA
A médica Denise Steiner é dermatologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e doutora pela Unicamp
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Queda de cabelo feminino

Tratamentos inovadores como microinfusão de medicamento, plasma rico em plaquetas e fração estromal de gordura despontam como alternativas interessantes

Por DENISE STEINER
17 Maio 2018, 12h15

Temos cerca de 100.000 fios de cabelo no couro cabeludo, sendo que aproximadamente 85% estão na fase de crescimento e 15% na fase de repouso e queda. A fase de crescimento de um fio de cabelo dura cerca de 4 anos e a fase de repouso e queda dura cerca de 2-4 meses. Em circunstâncias normais o fio de cabelo troca cerca de 20 vezes durante toda a vida, por isso alguns fios de cabelo caem todos os dias, fazendo parte desse ciclo capilar permanente.

Muitos fatores favorecem a queda de cabelo, provocando desequilíbrio na proporção de fios crescendo e caindo. Doenças da tiroide favorecem a queda de cabelo, pois essa glândula é a comandante-geral do metabolismo corporal. Emagrecimento exagerado e brusco, doenças graves, remédios, anemia, cirurgias como a bariátrica, pós-parto, entre outros, podem levar a este tipo de queda de cabelo que chamamos de eflúvio telógeno.

Algumas doenças específicas como a calvície ou alopecia androgenética também podem provocar queda de cabelo mais intensa do que a normal.

No caso da calvície, que compromete 80% dos homens e 50% das mulheres, o cabelo cai em maior quantidade na região superior do couro cabeludo. A calvície é genética e o afinamento do fio é progressivo, até ocorrer a atrofia total do folículo capilar. Quando a maior parte dos fios está afinado, a mulher apresenta rarefação importante no topo da cabeça, fato esse que mexe com sua autoestima.

O tratamento para calvície deve ser precoce para evitar o afinamento completo do fio. São usados remédios específicos, como finasterida, espironolactona, além de soluções tópicas a base de minoxidil, ácido retinoico, melatonina, entre outros.

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A calvície também é tratada com microagulhamento e/ou laser, que facilita a entrada dos remédios para estimular o crescimento do folículo. Laser de baixa potência e luz tipo LED também são usados como complementos no tratamento da queda capilar, pois promovem uma bioestimulação, ativando o metabolismo das células do bulbo capilar.

Tratamentos inovadores como microinfusão de medicamento, plasma rico em plaquetas e fração estromal de gordura despontam como alternativas interessantes para tratar a calvície ou alopecia androgenética.

Para finalizar, é importante a boa alimentação, que garante força e saúde para o cabelo. Também é necessário combater inflamações como dermatite seborreica associada a caspas, pois essas enfraquecem o fio e pioram muito a queda de cabelo.

Como conselho final, alertamos que, quanto antes os problemas de queda de cabelo forem abordados, melhor serão as perspectivas de cura para esse problema tão frequente.

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