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Por FINANÇAS FEMININAS
Carol Sandler é jornalista, fundadora do Finanças Femininas e autora do "Detox das Compras"
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Guia completo dos investimentos: conheça as principais aplicações

Estudos mostram que quando as mulheres começam a investir, elas têm retornos melhores do que os dos homens

Por Carolina Sandler Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
25 jul 2018, 19h39

Dinheiro é poder – e para conseguir juntar, você precisa começar a investir.

No entanto, o assunto ainda é uma realidade distante para a maioria das brasileiras. De todos os investidores no País, as mulheres representam apenas 25%.

A nossa principal dificuldade é a falta de confiança – mas não precisa ser assim. Estudos mostram que quando as mulheres começam a investir, elas têm retornos melhores do que os dos homens.

Então deixe a sua insegurança de lado e comece a estudar o assunto. Só assim você vai se sentir pronta para aplicar o seu dinheiro.

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Quer conhecer as principais opções existentes no mercado? Então confira aqui: 

1) Poupança

A caderneta é o investimento mais popular do Brasil. É simples, prática, e não tem cobrança de Imposto de Renda. No entanto, ela rende pouco também – cerca de 6,3% ao ano, com a taxa Selic no patamar atual de 6,5% ao ano. Esta opção é ideal para quem pode precisar do dinheiro em pouco tempo ou precisa fazer um fundo de emergências. O seu dinheiro tem garantia aqui: até R$ 250 mil por instituição financeira.

2) CBD

Quando você investe em um CDB (Certificado de Depósito Bancário), está, na realidade, fazendo um empréstimo ao banco. O seu retorno são os juros da operação. Tem cobrança de IR, com taxas regressivas. Quanto mais tempo seu dinheiro fica aplicado, menor a cobrança.

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O rendimento do CDB acompanha a taxa Selic – hoje, em 6,5% ao ano. Ou seja: rende mais do que a poupança, mas é uma aplicação para médio prazo, considerando a cobrança de IR. Outra vantagem: o CDB também tem a cobertura do FGC de até R$ 250 mil. Você pode começar a investir em CDBs com a partir de R$ 200.

3) LCI e LCA

Estas são opções bacanas ao CDB. LCI é a Letra de Crédito Imobiliário – você empresta dinheiro para os bancos financiarem empreendimentos imobiliários. Já a LCA é a Letra de Crédito do Agronegócio, usada pelos bancos para financiar o setor agrícola.

O investimento mínimo inicial é maior, de R$ 5.000, ele tem garantia do FGC e não há cobrança de IR. Por outro lado, este tipo de título não tem liquidez diária e você pode ter que esperar pelo menos 6 meses antes de resgatar o dinheiro. Por isso, se for investir em uma LCI, não coloque todo o seu patrimônio neste tipo de título. Bom para investimentos de médio e longo prazos.

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4) Tesouro Direto

Estão super em alta! Os títulos do Tesouro brasileiro nada mais são do que uma forma de fazer um empréstimo ao governo. Como a chance de o Brasil quebrar e o governo dar um calote é baixa, o risco deste tipo de aplicação também é mínimo. O valor dos títulos começa em R$ 30 e pode chegar a até R$ 1 milhão, e você pode comprar e vender os papéis pelo próprio site do Tesouro Direto.  

Existem três tipos de papeis: o Tesouro Selic, que acompanha a taxa Selic, o IPCA+, que garante um retorno sempre acima da inflação, e o Prefixado, com o rendimento já combinado de antemão.

O custo é de apenas 0,3% de taxa de custódia e não precisa haver cobrança de taxa de administração. No entanto, fique alerta, pois há incidência de IR. O rendimento do seu título cai diretamente na sua conta na data de vencimento do papel, que é pré-determinada. Se você precisar vender os títulos antes do prazo, pode usar os leilões de recompra, que acontecem todo dia.

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5) Fundos de Investimento

Muita gente prefere recorrer a um gestor de fundos para fazer o investimento em seu lugar. Se você é assim, vale um alerta: fique de olho na taxa de administração. Com cobranças altas, muitas vezes o fundo acaba perdendo para a poupança. E aqui tem sempre cobrança de IR.

Os fundos que costumam compensar são os fundos multimercado, que investem em diversos tipos de papeis e ações. Assim, o seu retorno pode valer a pena. Para saber se o fundo que você está olhando é uma boa alternativa, peça sempre para o gerente mostrar qual é o seu retorno líquido, após taxas e IR.

6) Fundos de Previdência

Esta é uma boa opção para quem quer se preparar para aposentadoria ou para objetivos de longo prazo. Na hora de escolher o seu plano, você tem duas opções: o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre). O PGBL é indicado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, ou seja, para quem tem despesas dedutíveis com valor maior do que 20% dos rendimentos obtidos durante o ano. O VGBL, por sua vez, é para quem faz a declaração simplificada – aqueles que têm apenas uma fonte pagadora e poucos gastos que podem ser deduzidos. Se você for autônoma ou profissional liberal, o VGBL é a opção mais indicada.

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O problema dos fundos de previdência são as altas taxas de administração cobradas, que, em geral, são de 3% e comem uma boa parte dos seus rendimentos. Este tipo de fundo só compensa quando a taxa de administração é realmente baixa ou quando a empresa onde você trabalha dá um benefício aos funcionários, como uma aplicação do valor correspondente por parte da empresa a cada real investido pelo funcionário. Se esse tipo de opção existe onde você trabalha, vale a pena investigar.

 

Para ler mais sobre investimentos, acesse o Finanças Femininas.

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