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Coluna da Marcia de Luca

Por Coisas da Alma Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Marcia de Luca é especialista em ioga, meditação e ayurveda há mais de 30 anos

Não pense só em alimentar o corpo ao comer, mas também as emoções

Assim como um madeiramento fraco resulta numa edificação frágil, a nutrição pobre pode levar a um organismo doente

Por Marcia de Luca Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 abr 2017, 17h46
 (g-stockstudio/ThinkStock)
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A nutrição é um dos mais importantes elementos da ayurveda – medicina indiana milenar –, pois é capaz de conservar a saúde e também prevenir doenças. Para esse sistema de cura, nossa tão conhecida contagem de calorias não faz nenhum sentido. Em vez disso, é levado em conta algo muito mais gostoso: o sabor da comida.

Em sânscrito, a palavra sabor é traduzida como rasa – expressão que, não por acaso, também significa emoção. Ao equilibrarmos nossa dieta, automaticamente estabilizamos nossos sentimentos dia após dia. Quando estamos em paz, não nos entregamos à compulsão alimentar, e a vida parece sorrir para nós. Comer desenfreadamente nada mais é do que tentar alimentar o vazio da alma, algo que nunca pode ser saciado.

Viver para comer em vez de comer para viver nos rouba anos de vida. Isso é tão comum hoje, não é mesmo? Basta olhar para os índices de obesidade. A ayurveda ensina que devemos comer, a cada refeição, a quantidade que couber na concavidade formada quando unimos a borda das mãos com a palma virada para cima. Observe: você come mais do que isso?

Aprender a equilibrar as refeições é, portanto, uma necessidade premente. Mas também é, seguindo os preceitos da ayurveda, uma deliciosa aventura por um mundo de sabores e emoções. Nessa história, o personagem principal se chama Agni, o fogo digestivo. Como dizem os Vedas, escrituras indianas antigas, quem tem o Agni forte pode comer veneno e metabolizá-lo em néctar. No entanto, quem tem o Agni fraco come néctar e metaboliza-o em veneno.

A qualidade do seu Agni nada tem a ver com sorte, mas com escolhas feitas no dia a dia. Uma dica para ativá-lo para o bem é comer apenas quando estamos verdadeiramente com fome – ter períodos com o estômago vazio faz o Agni se inflamar e promover melhor digestão.

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Depois de respirar, comer é nossa função corporal mais vital. O ser humano se nutre ao converter a energia de plantas e animais em inteligência biológica para seu corpo. E, assim como um madeiramento fraco resulta numa edificação frágil, a nutrição pobre pode levar a um organismo doente. Uma refeição equilibrada deve conter os seis sabores da natureza, segundo a filosofia oriental: doce, ácido, salgado, picante, amargo e adstringente.

Veja as opções de cada categoria:

Doce: leite, manteiga, ovos, macarrão, arroz, açúcar, frutas, sobremesas, carne bovina, peixe e frango.

Ácido: frutas cítricas, iogurte, queijos amarelos, tomate, picles, vinagre.

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Salgado: sal, algas, peixes salgados (como bacalhau), carne de sol.

Picante: condimentos em geral, como gengibre, alho e, claro, pimentas.

Amargo: vegetais verdes e amarelos (como espinafre, endívia, agrião, rúcula), além de berinjela, azeitonas, café.

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Adstringente: feijões, lentilha, soja, tofu, alface, batata, chá-preto, maçã, caqui, romã.

A partir de agora, quando for comer, não pense só em alimentar o corpo, mas também as emoções.

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