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Por Atitude 50
Focada na maturidade como plataforma pessoal, a jornalista Kika Gama Lobo escreve sobre as sensações e barreiras que as mulheres de 50 anos vivenciam
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Saudades de sexo?

Precisamos deixar de uma vez por todas a ideia de que as pessoas 50+ não transam

Por Kika Gama Lobo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 jun 2020, 11h25 - Publicado em 11 jun 2020, 08h00

Ah tá!… Você anda transando loucamente. No cio. A pandemia fez você e seu parceiro reviverem momentos de furor. Mas fico pensando naquela galera que só fica na saudade e me lembrei de quando eu voltei a frequentar motéis. Meu marido e eu, ambos 50+, antes de nos casarmos há quatro anos, mandamos ver. Achei estranho. O cheiro de cigarro, misto de naftalina com mofo, o espelho no teto, lençóis dobrados cafonamente, sabonetes pobrinhos, banheiros escuros, hidromassagem coletiva, boate!!!! Me diz quem quer dançar pelado dentro do quarto?

Cascata declino. Piscina, não, obrigada. Sauna, Deus me livre, pois já estou na menopausa e tenho meu heating particular. De tanto frequentar – naquela época – os mais variados quartos, dos mais standards aos mais bizarros, virei rata de motel no Rio. Panda, Corinto, Bambina… Ah, só porque você passou dos 50 não transa mais? Me conta outra. Ou vá se tratar, pois como diz um amigo médico, o melhor e maior órgão sexual humano é o cérebro. Não precisa de ereção master nem de barriga tanquinho. Tendo imaginação e criatividade, a gente segue copulando.

Quando o lockdown acabar, você pode libertar a mente para os mais secretos desejos e dar um pulinho nestes centros de prazer. Mas o fato é que este setor tem que se aprimorar muito. E, sobretudo, para o mercado maduro. Nós queremos elegância, limpeza (item em alta agora), modernos filmes eróticos (com a galera mais velha), trilha sonora dos anos 70/80, boa culinária, uma melhor carta de vinhos.

Os jovens já transam na casa dos pais, na casa de amigos e em viagens curtas com a galera…. Então, aquele estereótipo de local para abate caiu por terra. Quem frequenta motel é o homem e a mulher já feitos. Ou no estilo traição (que feio) – as transadas com a secretária na hora do almoço – lésbicas e gays ainda no armário e a terceira idade – agora empoderada com os viagras e fotonas da vida que se esbaldam entre quatro paredes. Esses, ironicamente, usam motéis para fugir dos filhos adultos que voltaram a morar na casa dos pais, vindos de casamentos falidos ou àqueles que desistiram de morar sozinhos. Endinheirados, os maduros de 50-60-70-80-90 (e por que não?) querem melhores serviços de turismo, gastronomia, estética, educação e, é claro, sexo!

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