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Como acabar com as espinhas no bumbum

Aquelas bolinhas que insistem em aparecer no bumbum são na verdade uma inflamação chamada foliculite.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 25 abr 2023, 13h20 - Publicado em 24 set 2013, 21h00
Thinkstock/Arte: MdeMulher (/)
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Roupa justa + cadeira desconfortável combinadas são os principais responsáveis pelo surgimento da foliculite, um problema que incomoda e coça. É importante que o corpo transpire de modo correto, coisa bem mais difícil no inverno, quando usamos mais roupas, nos movimentamos menos e a pele fica mais ressecada.

Com esse quadro, bactérias estafilococos da própria região se proliferam, atingindo a estrutura que origina os pelos, o folículo piloso, causando um processo inflamatório. Mesmo depois de tratadas, essas bolotas indesejáveis podem voltar se não forem tomados os cuidados de prevenção. E, nos casos mais graves, elas podem até acumular pus.

Acne X foliculite

As acnes se concentram no rosto e no tronco (menos mal), enquanto a foliculite pode surgir em qualquer parte do corpo que tenha pelos encravados. Espinhas mesmo só aparecem no bumbum em casos de acne gravíssimos.

Previna-se e acabe com as bolinhas

· Nem todo pelo encravado vira foliculite. A depilação com cera quente facilita o encravamento de pelos, pois os arranca pela base. Hidratantes logo após essa prática também não são bem-vindos, porque podem obstruir os poros.

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· A pinça é a grande vilã nessas horas. Quem tenta arrancar os cabelinhos à força pode acabar com uma ferida indesejável.
· Espremer não é solução, nem para acne, nem para o pelo inflamado. Nesse segundo caso, é preciso tratar as bolotas com pomadas anti-inflamatórias.
· Evite tecidos que retêm o suor.
· Não tente resolver a questão com receitas caseiras que circulam pela internet, como uma que ensina a dissolver comprimidos de aspirina para uma máscara especial que dá para usar em cima e embaixo. Esse truque “milagroso” pode machucar ainda mais e causar queimaduras.
· Depois que todo o drama passar, os especialistas recomendam que você hidrate o local e faça esfoliação sempre que possível – abuse da bucha vegetal, no banho mesmo, porque ela deixa a pele lisinha, retirando as células mortas.
· Para casos mais graves, alguns médicos aconselham a aplicação de peelings especiais, que afinam a pele e tiram manchas causadas por lesões antigas.
· Se não estiver com segundas intenções, aposte nas calcinhas de algodão.
· Sempre que possível, durma nua. Sozinha ou acompanhada. Vai ser bom para a pele de vários jeitos.
· Fibras naturais são tudo de bom, mas os tecidos tecnológicos não ficam para trás. Eles deixam a pele transpirar, protegem do calor e quase não absorvem água. E secam super-rápido!

Fontes: Adilson Costa, professor de dermatologia da PUC de Campinas / Flávia Addor, dermatologista / Agnaldo Mirandez, médico da Sociedade Brasileira de Dermatologia / Meire Gonzaga, professora de dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC

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