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Tomei o marido da minha patroa

Eu trabalhava como caixa no mercado deles, mas o chefe me olhava de um jeito muito diferente

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 10h51 - Publicado em 19 nov 2008, 21h00
Milena Emilião (/)
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Eu e minha família. O bonitão é o Liomar, 
que foi meu chefe quando eu era caixa 
no mercado
Foto: arquivo pessoal

Conheci o Liomar quando fui trabalhar como caixa no mercadinho da cidade. Ele era casado e tinha um filho dois anos mais novo do que eu. Nessa época, eu só olhava pra ele como patrão, até porque a mulher dele trabalhava comigo e era minha amiga.

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Um ano depois, chegaram as minhas férias. Eu tinha terminado um noivado de cinco anos. Quando estava fazendo aula na auto-escola, acabei encontrando o Liomar na rua. Até então, a gente só se encontrava no trabalho. Nesse dia, ele me chamou pra tomar uma cerveja. Aceitei.

Foi bem legal. Durante a conversa, ele disse que tinha terminado o casamento. Começamos a nos aproximar, e notei que ele começou a me olhar de um jeito diferente, com mais carinho… Não teve jeito: começamos a sair, e logo estávamos namorando. Dois meses depois, engravidei.

Ixi, foi uma confusão danada! Como moro numa cidade pequena, o pessoal logo começou a falar… Diziam que eu tinha roubado o marido da outra, que eu era isso e aquilo. Logo descobri que quem estava falando mal de mim pelos cantos era ela, a ex!

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Ah, isso eu não agüentei! Eu já tinha saído do mercadinho pra não criar mais confusão com ela. Mas a mulher gostava de uma intriguinha. Eu sabia que ela estava me chamando de vagabunda e colocando todo mundo contra mim. Ela até mandava recado dizendo que se eu passasse na frente dela, ia ter briga.

Dei um corretivo nela como vingança

Esperei bastante, até o dia em que a encontrei no bar com um amigo e o meu marido. Sim, porque agora o Liomar era meu marido! Eu estava morando com ele, grávida de dois meses do nosso primeiro filho. Quando vi aquela cena, não deu: o sangue subiu à cabeça. Peguei um copo de cerveja, joguei na cara dela e parti pra cima. Dei uns safanões mesmo! Ela merecia, estava me provocando demais…

Foi meu marido que me tirou de cima dela: eu estava dando uns tapas pra valer! Juntou gente, a cidade toda comentando o bafafá, e eu nem liguei. Agora a gente não se fala mais, mas pelo menos ela parou com essa história de dizer que eu não presto! Não tenho culpa se o Liomar está mais feliz com a funcionária do que com a patroa!

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Depois da separação, ele deixou o mercadinho pra ela e abriu outro pra nós. Não sou mais caixa, mas cuido de tudo. É até uma piada nossa. Quando brigamos, ele diz: “Olha o vidão que você tem hoje…”. Mesmo com a diferença de idade — 23 anos — somos um casal que se dá bem, no trabalho e em casa.

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