5 fatos curiosos sobre fantasias sexuais (explicados pela ciência)
Sabe aquele sonho de uma noite de verão? Ele diz muita coisa sobre a natureza humana.
Quem nunca se pegou imaginando situações picantes no meio do trabalho, ou no supermercado, ou na academia? Ou então durante aquela cena da novela em que o Cauã Reymond aparece sem camisa? Tamo junto, colega, pois fantasias sexuais fazem parte da natureza humana e povoam a mente de todo mundo! Elas se manifestam de diversas formas e estão ligadas a fatos científicos que dizem muito a respeito dos nossos desejos e emoções.
Para além da anatomia e da troca de fluídos, a imaginação é parte importante da nossa sexualidade e as fantasias vem sendo estudadas pela ciência há décadas. Desde os anos 80, por exemplo, sabe-se que fantasias sexuais envolvendo pessoas do mesmo sexo não tornam alguém necessariamente homossexual. Já uma pesquisa de 2014, realizada no Canadá com 1,5 mil pessoas, revelou que 52% das mulheres e 46% dos homens entrevistados fantasiam sobre serem amarrados durante o sexo. Quem nunca?
Bom, seja lá quais forem as suas fantasias, aí vão cinco fatos científicos que mostram como elas funcionam, como se reproduzem e de que se alimentam (rs):
1.Uma parte específica do cérebro produz as fantasias.
Ela chama-se córtex orbitofrontal medial e também é responsável pela sensação de prazer quando a gente ouve uma música boa, por exemplo. Esse pedaço do cérebro está relacionado a fantasias em geral e também às nossas emoções, por isso é comum sentir o desejo sexual somado a sentimentos românticos.
2.Mulheres e homens são semelhantes em relação às fantasias.
Essa descoberta foi apontada por aquela pesquisa canadense de 2014, que entrevistou 1,5 mil pessoas de ambos os gêneros e de diferentes orientações sexuais. Em diversos aspectos (como no caso de fantasiar sobre ser amarrado durante o sexo) homens e mulheres possuem sentimentos parecidos em se tratando de suas fantasias. Por exemplo: 92% das mulheres e 88.3% dos homens revelaram que suas fantasias estão relacionadas a sentimentos românticos.
3.Elas podem estar relacionadas à sua infância.
Mais precisamente ao grau de afeto que você recebeu dos seus pais quando era criança. Soa como o bom e velho papo freudiano, mas é isso que aponta um estudo realizado em 2012, em Israel. Segundo a pesquisa, pessoas que tiveram a infância marcada por laços familiares tumultuados podem ter isso refletido numa maior ansiedade em relação às fantasias sexuais.
4.Mulheres fantasiam mais quando estão ovulando.
Mais um indicativo de que as fantasias estão relacionadas aos nossos instintos mais básicos. Durante os dias de fertilidade, a tendência é que as nossas fantasias se tornem mais frequentes e também mais românticas.
5.Elas influenciam no funcionamento do cérebro.
Em 2009, cientistas americanos realizaram o seguinte estudo: antes da aplicação de um teste, metade dos voluntários teve que imaginar-se em uma situação romântica água-com-açúcar e a outra metade numa situação de sexo hardcore. Ao final do teste, as pessoas do primeiro grupo tiveram melhores resultados nas questões criativas, enquanto o resto do grupo saiu-se melhor nas questões analíticas. Segundo os pesquisadores, é possível dizer que as fantasias sexuais ativam a parte do cérebro direcionada à resolução de problemas e à atenção em detalhes específicos. Essa seria a explicação para o fato de que é comum a gente se esquecer do ~mundo lá fora~ quando está transando.