4 posições de sexo para transar com homens de pênis grande
Transar de ladinho ou apostar na posição da cowgirl reversa podem ajudar a diminuir o desconforto ao se relacionar com bem-dotados
Existem algumas posições sexuais para transar com homens de pênis grande sem dor, tornando a experiência do sexo muito mais confortável e prazerosa. Até porque, ninguém merece não se sentir bem durante um momento que exige tanta confiança e vulnerabilidade, não é mesmo? A seguir, Claudia Petry, pedagoga com especialização em sexologia clínica e membro da SBRASH (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana), revela quais são essas posições (e explica até que ponto é normal sentir desconforto no sexo):
Melhores posições sexuais para transar com homens de têm pênis grande
Segundo Claudia, a escolha das posições sexuais quando se trata de homens com um pênis grande pode ajudar a diminuir o desconforto e proporcionar uma experiência mais prazerosa. São elas:
1. Posição de cowgirl reversa
Nessa posição, a mulher fica por cima, de costas para o parceiro. “Isso permite que ela tenha controle sobre a profundidade e velocidade da penetração, o que pode ajudar a reduzir o desconforto”, diz a sexóloga.
2. Posição de lado
Aqui, ambos os parceiros deitam de lado, com a mulher de costas para o homem. “Essa posição permite uma penetração mais suave e controlada, diminuindo o incômodo.”
3. Posição da colher
Neste caso, a pessoa a ser penetrada deita de lado, com o homem atrás. “Assim, é possível ter uma penetração mais suave, além de proporcionar uma sensação de intimidade muito prazerosa na hora do sexo”, explica.
4. Posição de quatro apoios
Na posição de quatro apoios, a mulher fica de quatro, enquanto o homem se posiciona atrás dela. “Isso ajuda a controlar a profundidade da penetração, reduzindo o desconforto”, afirma.
Até que ponto é normal sentir dor no sexo?
De acordo com Claudia Petry, a dor na relação nunca é normal (exceto quando estamos falando de praticantes de BDSM, que associam a dor ao prazer).
“Durante a penetração, pode até ser normal sentir algum desconforto ou pressão. No entanto, a dor intensa ou persistente não é considerada natural e pode indicar um problema subjacente”, esclarece.
A especialista afirma que o canal vaginal, frente a uma excitação, aumenta em comprimento e torna-se mais flexível, podendo adaptar-se a diferentes tamanhos de pênis. “Neste caso, podemos estar atentas ao grau de excitação desta mulher, se a lubrificação foi adequada e se as posições sexuais foram bem selecionadas.”
Ela afirma que, dependendo da posição escolhida, a penetração pode ser mais profunda (o que deve ser evitado quando o pênis é grande). Movimentos bruscos e rápidas mudanças de posição também podem tornar o desconforto maior.
Ainda de acordo com a especialista, caso a dor durante a penetração ocorra regularmente, mesmo com lubrificação adequada e relaxamento, é possível que alguma condição médica subjacente esteja presente, como como infecção, endometriose, fibromas uterinos, vaginismo, entre outras.
“Nessas situações, é importante procurar um profissional de saúde para avaliar a causa da dor e fornecer orientações adequadas”, aconselha.
Anatomia da vagina pode agravar o desconforto
De acordo com Luís Maatz, cirurgião plástico pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a configuração da genitália feminina, ou seja, o tamanho e o formato dos lábios vaginais, pode resultar em relações sexuais desconfortáveis (independente do tamanho do pênis). Nestes casos, mais extremos, as posições sexuais podem não ajudar a aliviar o incômodo.
“Daí a importância de buscar a ninfoplastia (ou labioplastia), cirurgia feita na genitália externa feminina com o objetivo de diminuir o tamanho dos pequenos lábios, corrigir assimetrias ou frouxidões no local”, declara Luís.
Segundo o cirurgião, o procedimento não é só estético, mas também reparador, sendo aconselhado quando há dor, incômodo e dificuldade de se sentir confortável durante a transa.
Vale lembrar que, segundo dados divulgados pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (ISAPS), houve um aumento de 75% na procura pelo procedimento nos últimos quatro anos. O Brasil liderou o ranking mundial com quase 16 mil ninfoplastias realizadas.