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Mari Maria desabafa: “Passei anos tentando apagar minhas sardas”

A influenciadora compartilha com CLAUDIA sua jornada na construção da autoestima

Por Ana Luiza Bezerra
7 ago 2025, 08h00
Imagem da influenciadora Maria Maria vista de frente com as pernas esticadas em um sofá
As sardas que um dia foram motivo de insegurança, hoje se tornaram marca registrada da empresária (Matheus Bellato/Divulgação)
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Nos últimos anos, as sardas conquistaram de vez o coração das brasileiras. As pequenas manchinhas no rosto se tornaram sinônimo de beleza e naturalidade, a ponto de muitas pessoas recorrerem a truques de maquiagem para criar sardas falsas. No entanto, nem sempre foi assim.

Não é incomum encontrar mulheres que enfrentaram desafios relacionados à autoestima por conta dessas marcas. Um dos nomes que se destaca nesse grupo é o da empresária e influenciadora Mari Maria. Em entrevista à CLAUDIA, ela compartilhou detalhes sobre seu processo de aceitação e construção da própria autoestima.

Inseguranças desde a infância

Mari começa a conversa contando que seus traços pouco comuns foram, por muitos anos, motivo de insegurança. “Eu já não gostava do meu cabelo, achava que chamava muita atenção. E as pessoas falavam das sardas de forma negativa. Achava que só eu tinha sardas na sala e que não podia ser bonito uma menina com manchas no rosto”, relembra.

Em alguns momentos, o incômodo foi tanto que ela chegou a recorrer a procedimentos estéticos ainda na adolescência. Durante muito tempo, utilizava os produtos ácidos que sua mãe comprava para si. Aos 15 anos, chegou a fazer sessões de laser na tentativa de diminuir as manchas.

“Usava para tentar clarear as sardinhas, e até clareava um pouco, mas elas sempre voltavam. Conforme eu tomava sol, elas reapareciam e até aumentavam”, explica.

Na época, sua mãe tentou ajudá-la da forma como achava mais adequada. Atualmente, Mari reconhece que talvez outras abordagens fossem possíveis. “Eu dizia que não gostava das sardas e ela já falava: ‘Vamos tirar’. Não acho que ela fez errado, mas hoje eu vejo que existem outras formas. Talvez mostrar um outro ângulo, outro olhar”, pondera.

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Ela acrescenta: “Acho que o papel da mãe é dar opções, mostrar outros caminhos da mesma história, para a filha usar sua própria sabedoria e conseguir enxergar da melhor forma aquilo que ela tem”.

Imagem da influenciadora Maria Maria com sardas a mostra
As maquiagens pesadas deram espaço para visuais mais leves, com sardas à mostra (Matheus Bellato/Divulgação)

O poder da maquiagem na autoaceitação

Com o tempo e a maturidade, Mari passou a compreender que seus traços únicos faziam parte de quem ela era. “Passei a entender que minha beleza era única, e só precisava aprender a valorizar isso para me sentir bonita com as sardinhas”, conta.

Parte desse processo envolveu redirecionar o olhar: ela deixou de focar no que a incomodava e passou a destacar outros aspectos em sua aparência. “Eu gostava muito do formato dos meus lábios, por exemplo, então aprendi a contornar melhor, a fazer a sobrancelha de um jeito que eu achava bonito.”

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A maquiagem – hoje uma de suas marcas registradas – teve papel fundamental nessa mudança. “Comecei a ver as sardas como um acessório que complementava a maquiagem, deixava o visual mais único.” Além disso, o hábito de se maquiar a incentivou a se olhar mais no espelho, permitindo que passasse a enxergar suas sardas com mais carinho.

Beleza real e influência positiva

Hoje, Mari vê sua trajetória como uma jornada de superação e fortalecimento do amor-próprio. “Acho que elas fazem parte de mim. Amo fazer o ‘rebocão’, gosto de transformação, de me ver de outras formas. Mas quando eu tiro, eu me sinto muito eu.”

Com sua influência sobre milhares de mulheres, ela busca inspirar o autocuidado como ferramenta de autoestima. “Eu sempre falo para elas se olharem no espelho, se conectarem com elas mesmas e praticarem o autocuidado. Quando você cuida de algo, aprende a gostar mais daquilo”, afirma. E conclui: “Quando você começa a se olhar com carinho, com atenção, isso ajuda muito na autoaceitação e em valorizar o que você tem de único.”

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