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Polêmica WePink: entenda o caso da cliente que quase ficou cega

Consumidora acusa fortalecimento de cílios da marca de Virginia Fonseca de causar queimaduras nos olhos

Por Da Redação
10 jul 2025, 18h28
Mulher quase fica cega após usar fortalecedor de cílios da WePink. À esquerda, a vítima aparece com um laser no olho, dentro de um consultório médico. À direita, está a foto de uma loja da WePink.
Familiares de Lidiane Herculano afirmam que irão processar a marca de Virginia Fonseca.  (Reprodução/Reprodução)
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Lidiane Herculano, moradora de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, afirma ter ficado temporariamente cega após usar um fortalecedor de cílios da marca WePink, da influenciadora Virginia Fonseca. Segundo ela, sentiu uma “ardência leve” ao aplicar o produto e acordou no dia seguinte com a visão embaçada e sensação de “tudo muito cinza”.

O quadro só piorou: médicos apontaram queimaduras na córnea, causando dor intensa semelhante a “passar uma gilete nos olhos”.

“Senti uma ardenciazinha de leve (…) e aí eu dormi. Quando acordei, eu já estava vendo tudo muito nublado, tudo muito cinza”, disse Lidiane em vídeo publicado nas redes sociais.

Mesmo após lavar os olhos com soro e água boricada, o problema persistiu no dia seguinte: “Quando acordei para ir pro trabalho, continuei com essa nebulosidade.”

Ela foi trabalhar e, incentivada pelas colegas, buscou atendimento médico. A oftalmologista constatou queimadura na córnea e passou colírios: “Ela [a oftalmologista] me passou 4 colírios e comecei a usar e fui dormir.” Mas nas horas seguintes, o quadro evoluiu para uma crise de dor intensa: “Quando foi umas 6h da manhã, acordei sentindo muita dor, com os olhos lacrimejando.”

“Fui para um hospital especialista em olhos em Duque de Caxias e o médico examinou, eu já nem conseguia mais abrir os olhos. Parecia que estava passando uma gilete nos olhos. Uma dor insuportável.”

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Denúncia gerou revolta nas redes sociais

A denúncia ganhou força nas redes sociais após áudio e vídeo da vítima, que relata o uso de colírios indicados por um oftalmologista e um afastamento do trabalho durante o tratamento.

A repercussão levou a marca ao centro de uma crise de imagem, com críticas e comentários negativos se multiplicando nos perfis oficiais da empresa.

A WePink enviou à coluna Fábia Oliveira, do Metrópoles, uma nota declarando que acionou a consumidora para recolher o produto, realizar análise pericial e emitir um laudo técnico — o que a cliente teria recusado inicialmente. A empresa afirmou ainda que o caso segue sob investigação e aguarda o envio do item.

Comunicado da WePink na íntegra: 

“Contatamos a consumidora e solicitamos que ela nos enviasse o produto por meio de postagem reversa gerado por nós ou permitisse que coletássemos o produto em sua residência, pois alegado pelo consumidor que o produto causou um dano, se faz necessário a análise pericial do produto para emissão de laudo. Porém, ela se negou em um primeiro momento. Seguimos aguardando o envio do produto para analisarmos”, diz a nota.

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Em contrapartida, familiares de Lidiane revelam que medidas legais serão tomadas contra a empresa.

Silêncio da WePink e críticas de franqueados

Após o relato de cegueira, a marca silenciou por dias nas redes sociais, o que gerou uma onda de ataques e críticas nas postagens oficiais da WePink. Alguns franqueados, com alto investimento (chegando a R$ 500 mil por ponto), relataram medo de prejuízos e impacto negativo sobre seus negócios.

Reclamações crescentes por entregas e atendimento

A WePink acumula 45.952 queixas no Reclame Aqui nos últimos seis meses — mais do que bancos como Inter e Santander. O número equivale a cerca de 250 reclamações por dia.

48% das reclamações estão relacionadas a atrasos na entrega, além de produtos danificados ou não entregues e problemas com o suporte ao cliente.

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