Vendedora de loja é mandada de volta para casa após usar short “muito revelador”
E ela respondeu a situação da melhor maneira possível: fazendo um pequeno discurso empoderador.
Sylvia Stoel, uma norte-americana de 17 anos, achou que não teria problema algum ir trabalhar com um short vermelho comprado na seção de carreira da JCPenney, loja de departamentos na qual era funcionária até semana passada.
Mas para o chefe dela a peça era “muito reveladora”. “Ele me perguntou quanto tempo eu levaria para ir em casa e me trocar. ‘Provavelmente o dia inteiro’, eu disse”, desabafou a agora ex-funcionária da empresa no Twitter. E, feminista, ela foi além e usou a rede social para fazer um discurso empoderador:
“‘Regras são regras’, mas quando a regra é injusta nós devemos nos perguntar por que é regra, quem fez a regra e, então, quebrá-la”.
“As regras foram feitas por pessoas no poder. Se a regra só beneficia quem está no poder em vez de toda a sociedade você pode quebrar a regra”
“O dress code beneficia o patriarcado porque ele envergonha mulheres por se vestirem de forma ‘provocadora’ e tira toda a culpa dos homens. Desafie o dress code”.
Outro lado
De acordo com a loja, em comunicado oficial para a People, a política de vestimenta da empresa proíbe qualquer funcionário de usar short no ambiente de trabalho. Tanto homens, quanto mulheres.
Mas segundo Sylvia, em conversa com a mesma revista, disse nunca ter sido informada sobre a situação. “Eu nunca nem tive um livro de regras ou algo assim. Perguntaram uma vez para a gerente e ela disse nada de tops, alças finas, jeans e camisetas. E nada que esteja ‘caindo’. Então eu pensei, ‘esse short não está caindo'”.