Três destinos nacionais para celebrar a Páscoa com devoção
Monte um roteiro de turismo religioso para aproveitar o feriado de Páscoa
Igreja São Franciso, em Diamantina
Foto: Reprodução/www.diamantina.mg.gov.br
Diamantina (MG), Fazenda Nova (PE) e Santana do Parnaíba (SP) são três destinos de turismo religioso ideais para conhecer no feriado de Páscoa. Confira onde ficar, onde comer e o que fazer durante a viagem:
Diamantina, Minas Gerais
Onde ficar
Pousada Relíquias do Tempo
A charmosa pousada é uma viagem no tempo. Quase toda a mobília é original dos séculos 18 e 19, e há um pequeno museu que conta a história do garimpo na cidade. O café da manhã é preparado num fogão a lenha. Tel. 0XX38 3531-1627.
Pousada Real
Afastada do Centro Histórico, tem piscina natural de água corrente (com direito a bela vista para o entorno), uma cascata (a dez minutos de caminhada) e várias trilhas pela propriedade. Os quartos contam com boa conservação. Tel. 0XX 38 3531-1970.
Pousada Vila do Imperador
Para virar pousada, a casa foi toda reformada e ganhou quartos com cama-box, TV e decoração de bom gosto. Fica no centro, perto do antigo mercado municipal. Tel. 0XX38 3531-3061.
Onde comer
O Garimpeiro (regional)
Av. da Saudade, 265 (Centro), tel. 0XX38 3532-1040. Cc: A, D, M, V; Cd: M, R, V. 2ª/6ª 18h/22h, sáb/dom 12h/22h. Funciona dentro da Pousada do Garimpo e tem varanda com vista para o Morro do Cruzeiro. O cardápio não se restringe a pratos mineiros, mas frango com ora-pro-nóbis (um tipo de cactus) e costela de porco com couve, arroz, feijão e angu estão entre os mais pedidos.
AL-Árabe (árabe)
Pça. Dr. Prado, 124 (Centro), tel, 0XX38 3531-2281. Cc: D, M, V; Cd: M, R, V. 2ª/sáb 10h/2h. Serve receitas da especialidade, como esfihas, kafta, quibe e charuto de folha de uva. Os proprietários cozinham, atendem os clientes e tiram dúvidas sobre os pratos.
O que fazer
Passadiço da Casa da Glória
Suspensa sobre a rua, a pitoresca passagem de 1878 liga dois sobrados históricos – e pode ser percorrida por dentro. O prédio de 1780 foi residência de intendentes de diamantes; o de 1850, um orfanato. Transformados em colégio para meninas, ganharam o passadiço, corredor que permitia o trânsito das internas sem contato com os estudantes da cidade. Hoje, as construções abrigam o Instituto Casa da Glória, da UFMG, de apoio à Geologia. R. da Glória, 297/298 (Centro Histórico), tel. 0XX38 3531-1394. 8h/18h. R$ 1.
Mercado Municipal
Antigo rancho de tropeiros, o galpão de arcadas rústicas, de 1835, fica em uma das praças mais centrais e é um dos símbolos da cidade. Inativo durante a semana, lota nas noites de sexta, quando há música ao vivo, e aos sábados de manhã, durante a feira de salgados, doces, artesanato e ingredientes da culinária mineira. Pça. Barão do Guaicuí, 170 (Centro Histórico).
Casa de Chica da Silva
Entre 1755 e 1770, foi residência de Chica da Silva e do contratador de diamantes João Fernandes de Oliveira – nesse período, os dois tiveram 13 filhos, quase um por ano. Mulata, escrava liberta, Chica subverteu sua posição na sociedade ao se unir com um dos homens mais poderosos de Diamantina. A casa não exibe móveis ou objetos, somente painéis sobre o romance e uma exposição permanente de quadros em que Chica personifica os sete pecados capitais. Pça. Lobo Mesquita, 266 (Centro Histórico), tel. 0XX38 3531-2491. 3ª/sáb 12h/17h30, dom 8h/12h. Grátis.
Igreja N. S. do Carmo (1760/1765)
É a igreja mais rica da cidade, com altares folheados a ouro, imagens portuguesas do século 18, lustres de cristal da Boêmia e lampadário de prata. O órgão barroco e o forro da nave, pintado em perspectiva, também são originais. R. do Carmo (Centro histórico). 3ª/sáb 8h/12h, 14h/18h, dom 8h/12h. Grátis.
Igreja S. Francisco de Assis (1725/1775)
Reaberta após restauro, imagens originais foram encontradas no teto do altar-mor. Repare nas pinturas e no estilo rococó, e não deixe de subir à torre dos três sinos para tirar uma das melhores fotos do centro histórico. Nos domingos subsequentes aos sábados de Vesperata, às 10h, recebe apresentações do coral Arte Miúda, com músicas tradicionais mineiras, serenatas e chorinhos. R. São Francisco (Centro Histórico), tel, 0XX38 3531-1191. Grátis.
Museu do Diamante
Apesar do nome, tem apenas uma sala sobre mineração, com amostras de pedras e instrumentos usados na classificação de diamantes e pesagem do ouro. O maior acervo é o de arte sacra, composto de imagens e oratórios dos séculos 18 e 19. As demais alas exibem objetos empregados no castigo de escravos, mobília de casas abastadas do século 19 e uma coleção com antigos sabres e armas de fogo. Anexo fica o chafariz da Câmara (1861). R. Direita, 14 (Centro Histórico), tel. 0XX38 3531-1382. 3ª/sáb 12h/17h30, dom 9h/12h. R$ 1.
Garimpo Real
É o proprietário do garimpo, Belmiro, que faz as vezes de guia e apresenta o local para os turistas. Ao longo do trajeto são mostradas diferentes etapas de garimpagem. A peneirada, fase em que o garimpeiro tenta encontrar o diamante, é o momento mais esperado. Durante a visita, converse com os garimpeiros que trabalham no local para conhecer histórias impressionantes. As visitas devem ser agendadas. BR-367 para Belo Horizonte, 10 km, tel. 0XX38 3531-1557. 8h/15h. R$ 20.
Compras – Cerâmica do Vale do Jequitinhonha
Os bonecos mais famosos de D. Durvalina têm testas longas e olhos negros, saltados e amendoados. Noivas e moças segurando flores são temas recorrentes. Custam entre R$ 16 e R$ 275. Relíquias do Vale – R. Macau do Meio, 401 (Centro), tel. 0XX38 3531-1353. 2ª/5ª 8h/18h, 6ª/sáb 8h/19h30, dom 8h/14h.