Top 5 lugares para visitar no Iêmen, por Patrícia Centurion
O país pouco visitado é cheio de belas imagens e experiências únicas vividas pela designer de joias
País pouco visitado foi destino da designer de joias Patrícia Centurion
Foto: Patrícia Centurion
A designer de joias Patrícia Centurion faz peças exclusivas e gosta te trazer elementos da natureza e retratar suas filosifias de vida em suas peças. A joalheira usa como uma de suas principais fontes de inspiração suas viagens. Entre elas, destinos inusitados, como o Iêmen. Veja cinco destinos imperdíveis escolhidos por Patrícia no país árabe pouco visitado:
A capital Sanaa é linda, uma das cidades mais antiga do mundo, as construções são de barro. Vale a penas ficar uns três dias para descobrir as ruelas, mesquitas, as pessoas e crianças são muito curiosas conosco, pois não estão acostumas com turistas. Hospedar-se no Burj AL Salam Hotel hotel charmoso, com moveis antigos de madeira, situado na parte antiga da cidade, confortável, com um terraço lindo no topo do edifício, onde o pôr-do-sol e a vista geral da cidade é incrível. Neste terraço servem café da manhã e drinks sem álcool, não há bebida alcoólica no país, por causa do islamismo.
A designer visitou até o deserto
Foto: Patrícia Centurion
O SUK, maior mercado do Iêmen. Lá comi as maiores tâmaras e mais gostosas que já provei na minha vida. Lá estão à venda hena, roupas de todos os tipos, desde as burcas até as roupas normais, incluindo calcinha e sutiã, utensílios de casa, e as adagas, que lá eles chamam de jambiyas (facas típicas dos trajes usados pelos homens e meninos).
Shaharah, cidade ao norte da capital (6 horas de carro). Vila no alto da montanha, o acesso é muito difícil. Chove uma vez por ano, por 3 semanas e nesse período eles guardam a água da chuva em cisternas pra durar o ano inteiro. É tudo muito interessante, mas a comida e as acomodações foram as piores da viagem toda, mesmo assim indico para os mais curiosos e aventureiros foi muito interessante. O que salvou a acomodação foi o conjunto de roupa de cama que levei e uma daquelas toalhas que secam rápido.
No mercado local, ela comeu as melhores tâmaras de sua vida
Foto: Patrícia Centurion
Marib é uma cidade de ruínas a caminho do deserto de Ramlat Sabatayn, onde entramos na área tribal. Além do nosso guia, tivemos que contratar um beduíno, que nos levou para o chefe da região, onde tomamos um chá. Ele conhecia bem o deserto e nos convidou para atirarmos em latinhas com a arma dele, foi bem louco. O deserto tem camelos, não tem placas e só entramos e saímos dele, com nosso amigo beduíno, pois as estrada não são marcadas. Dormimos no meio do deserto com uma fogueira e eles cozinharam nós. Foi uma noite incrível, o fim de tarde é lindo e andar pelas dunas foi uma sensação bem gostosa de grandiosidade e liberdade.
Shimban, uma cidade surge no meio do nada, somente com prédios construído de lama e fé. Dizem que foi a primeira cidade construída somente de arranha céus há 2500 anos. Em 1982, foi declarada patrimônio universal como a capital Sanaa e Sabit. Lá umas mulheres me puxaram pra dentro da casa delas e queriam me vender coisas e me fizeram uma tatuagem de hena nas mãos.