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Sexo durante a gravidez: é possível desfrutar do prazer durante a gestação?

Como anda o seu desejo agora que você está grávida? Entenda como atuam os hormônios em cada fase da gestação e fuja dos mitos

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 09h31 - Publicado em 7 mar 2011, 22h00
Maria Carolina Balro
Maria Carolina Balro  (/)
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Com a sensibilidade à flor da pele e a barriga crescendo dia após dia, a grávida vira o centro de um turbilhão de emoções contraditórias, com direito a oscilações de hormônios e humores. É normal que momentos de grande euforia se alternem com temores de todo tipo, envolvendo a criança, você e também o relacionamento do casal. O sexo não escapa dessas oscilações, e fases de grande desejo se intercalam com momentos de libido zero. Mas, acredite, a gravidez pode ser também um poderoso afrodisíaco, capaz de transformar o sexo em uma experiência nova e mais prazerosa.
Em geral, a atividade sexual do ‘casal grávido’ sofre uma redução importante, especialmente no início. O ritmo da atividade pode cair de 40% a 60%, afirma psiquiatra e sexóloga Carmita Abdo. É importante que homem e mulher saibam como os hormônios atuam para não interpretar a falta de desejo como rejeição ou um descompasso na relação. Confira:

Aos 3 meses: o primeiro trimestre é o menos libidinoso, e há motivos de sobra para isso. O corpo está se adaptando radicalmente à existência do bebê. Os seios em geral ficam doloridos e crescem, assim como aumentam os enjoos, o cansaço e a sonolência. Emocionalmente, a mulher tende a ficar introvertida, mais sensível e emotiva. “Nessa fase, dois hormônios bombardeiam o organismo feminino: o estrógeno, responsável pela lubrificação vaginal, e a progesterona, fundamental em todos os ciclos femininos, em especial durante a gravidez. Sempre que a progesterona está alta, a mulher tende a perder o interesse pelo sexo”, explica Carmita.

Aos 6 meses: essa é a fase mais favorável para o sexo. Livre das náuseas e do receio das complicações que podem acontecer no início, como o risco de um aborto natural, a mulher se sente segura e disponível para retomar a atividade sexual. “Quando a gravidez é saudável, o sexo pode acontecer normalmente, quantas vezes o casal desejar”, garante o ginecologista Malcolm Montgomery, de São Paulo. “A petração normal não traz perigo algum, mas é melhor evitar movimentos bruscos e malabarismos. Se for bom para o casal, o sexo anal é permitido, mas com lubrificante”, diz Carmita.

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Aos 9 meses: a proximidade do parto pode gerar ansiedade e, além disso, será preciso lidar com a barriga volumosa, os seios supersensíveis e a coluna que, a essa altura, já está sobrecarregada e provoca dores nas costas. Mas nada disso impede que o casal curta momentos de prazer buscando posições mais confortáveis e práticas igualmente satisfatórias. “Se a penetração for incômoda, o sexo oral, a masturbação mútua, os carinhos e a imaginação entram em cena para que a mulher fique mais à vontade e se sinta protegida”, explica Carmita.
Fuja dos mitos

· Quando a gestação corre bem e não há riscos envolvidos, o sexo na gravidez inspira descobertas, aprofundando o relacionamento. “Quanto mais diálogo houver, melhor o casal irá desfrutar dessa fase especial”, garante o ginecologista Malcolm Montgomery. Só não vale alimentar fantasmas capazes de assombrar qualquer atmosfera erótica.

· O medo mais frequente, especialmente dos homens, está ligado à penetração. Por desconhecimento, muitos ainda temem machucar o bebê. “Mas o feto está muito bem protegido dentro do útero e não existe a mínima possibilidade de que ele seja atingido pelo pênis”, esclarece Malcolm.

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· Acreditar que as contrações provocadas pelo orgasmo podem acelerar o trabalho de parto também é outro equívoco. “Na verdade, essas contrações até contribuem para o fortalecimento dos músculos do períneo, o que favorece a realização do parto normal”, diz o médico. O ato sexual também não acarreta sangramentos nem pode levar a um rompimento da bolsa.

·  A atividade sexual só sofre restrições quando a grávida tem problemas como hipertensão, insuficiência do colo do útero, bolsa rota ou placenta prévia. Risco de aborto ou de parto prematuro também restringem o sexo. Nesses casos, a intimidade do casal deve ser orientada pelo obstetra.

E para ficar mais a fim de sexo, confira o nosso vídeo do CLAUDIA Sexo e Relacionamento:

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