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Saiba quem é Grace Mendonça, a primeira mulher ministra do governo Temer

Natural da cidade de Januária, em Minas Gerais, Grace também é pioneira por ser a única mulher a ficar à frente da Advocacia-Geral da União

Por Redação CLAUDIA
Atualizado em 12 abr 2024, 16h37 - Publicado em 12 set 2016, 14h24
Wesley MCallister/Ascom/AGU
Wesley MCallister/Ascom/AGU (/)
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Em edição extraordinária do “Diário Oficial da União”, publicada nesta última sexta-feira (9), o Palácio do Planalto nomeou a advogada mineira Grace Maria Mendonça como titular da Advocaria-Geral da União, mais conhecida pela sigla AGU. 

Primeira mulher a integrar o primeiro escalão do governo Temer, Grace foi convidada pelo próprio presidente para suprir o cargo de advogado-geral, anteriormente ocupado pelo gaúcho Fábio Medina Osório, demitido após uma discussão com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. 

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Natural da cidade de Januária, em Minas Gerais, Grace também é pioneira por ser a única mulher a ficar à frente da AGU. Casada e mãe de três meninas, a advogada de 48 anos integra o quadro de servidores do órgão desde o ano de 2001. 

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Bacharel em Direito pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal, especialista em Direito Processual Civil, a mais nova chefe da instituição, cursa, atualmente, o mestrado em Direito Constitucional, segundo informações divulgadas pela própria Advocacia-Geral.

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Grace, que advoga desde os anos 90, foi docente titular das matérias Direito Constitucional, Processual Civil e Direito Administrativo, na Universidade Católica de Brasília, de 2002 a 2015. Sua vasta carreira na área pode ser compreendida por cargos de destaque, como o de secretária-geral da União, que ocupava desde 2003; adjunta do advogado-geral da União, coordenadora-geral do gabinete do advogado-geral da AGU, no ano de 2002; assessora do subprocurador-geral da República, entre os anos de 1995 e 2001 e advogada da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal TERRACAP, de 1992 a 1995. 

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A AGU possui como objetivo representar a União nos campos judicial e extrajudicial. De cunho público, a instituição ainda é responsável por assessorar juridicamente e realizar a consultoria do poder executivo. A advogada-geral já atuou em mais de 60 processos encaminhados ao Supremo Tribunal Federal (STF). 

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A decisão ocorreu após o atual presidente sofrer severas críticas pela falta de representatividade em sua atual gestão – Grace é a única mulher a ser nomeada como ministra.

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