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Saiba como lidar com a descoberta da sexualidade das crianças

Até que ponto a curiosidade pelo próprio corpo e pelo corpo do outro é normal na infância? Entenda melhor essa fase da vida dos pequenos e como abordar o assunto

Por Ana Bardella (colaboradora)
Atualizado em 14 jan 2020, 23h49 - Publicado em 11 dez 2014, 07h00
Thinkstock/Getty Images (/)
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Colocar a mão dentro da calcinha, bancar o médico e olhar o que tem por baixo do vestido da amiguinha… Toda criança vive situações assim. Isso faz parte da descoberta da sexualidade, um processo natural, que não acontece por “falha” dos pais. “Até os 8 anos, a masturbação e as brincadeiras sexuais com os colegas provocam sensações diferentes daquelas vividas pelos adultos. Eles não fazem por malícia, mas porque têm curiosidade e sentem prazer”, explica Maria Eduarda Vasselai, psicóloga infantil. Veja ao lado como lidar com essa questão de forma serena.

Peguei meu filho no flagra. Como devo agir?

1. O importante é manter a calma, explica a psicóloga.

Jamais dê bronca ou bata. Isso pode deixá-lo assustado e reprimido

2. Se ele estiver se masturbando num local com outras pessoas por perto, como no meio da sala de TV, explique que ele deve fazer isso quando estiver sozinho.

3. A brincadeira era tocar a região do colega?

Seu filho pode estar curioso para saber como é o corpo do outro. Sugira uma atividade diferente e depois converse com seu filho em particular. Diga que ele não deve trocar aquele tipo de carícia, algo que os adultos fazem quando se gostam muito. Deixe claro que ele pode perguntar qualquer coisa a você.

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4. A garota está dançando de um jeito sensualizado e beijando os amigos?

Dos 2 aos 8 anos, os pequenos imitam cenas que veem em casa, na rua ou na televisão. Distraia sua filha com outra coisa e passe a controlar melhor o que ela assiste na TV ou na internet.

Quando é hora de buscar ajuda profissional

A criança deixa os brinquedos de lado para se masturbar

“Pode ser uma maneira que ela encontrou para fugir dos problemas, como falta de atenção ou de contato físico com os pais. Nesse caso, o ideal é procurar a orientação de um psicólogo infantil”, orienta Maria Eduarda.

O mais velho está trocando carícias íntimas com o mais novo

“Se a diferença de idade for maior que quatro anos, há algo errado. O maior pode estar forçando o menor. Converse com o mais velho e diga que aquilo está errado. Um profissional pode ajudar no processo”, afirma a psicóloga.

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